Nota de apoio e solidariedade às mobilizações das UNESP

Sem sombra de dúvidas, a universidade se configura – e sempre se configurou na história – como um dos espaços de consolidação de privilégios e dominação das elites, e da acentuação de desigualdades em nossa sociedade,dando encaminhamento à divisão do trabalho nos mais diversos níveis:social, intelectual e braçal, racial,territorial e sexual.

O ambiente universitário que se encontra a partir dessas divisões e desigualdades é de extrema “homogeneidade”, sendo que esse processo de conservação da ordem estabelecida encontra apoio principalmente na barreira social que é o vestibular, um mecanismo que exclui milhares de estudantes por ano, e na insuficiência deliberada dos programas de permanência estudantil, que acaba por excluir aquelxs que passaram pelo primeiro filtro mas que ainda possuem a pressão econômica das despesas com moradia, alimentação e materiais, o que muitas vezes exige dessxs o acréscimo de uma jornada de trabalho/estágio como fonte de renda complementar. Não podemos deixar de pensar também nessa vivência acadêmica sem entender a soma concomitante dos problemas externos de ordem familiar, opressiva e pessoal.

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Debate sobre o Movimento Recente da USP

…Porque esquecer não é uma opção! 

Venha para o debate sobre a história recente do movimento estudantil na USP e os processos abertos contra estudantes e funcionárixs

cartaz da atividade

panfleto da atividade

 Quarta 08 de Maio as 18h no Auditório da História

Convidados: Adusp, DCE, Fórum pela democratização da USP, processadxs da moradia retomada e da reintegração de posse da reitoria e Sintusp

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AssembleARGHH

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 Quem tem medo de assembleia? Quem tem medo de democracia direta? Quem tem medo de estudantes?
(retirado da ata do CCA: http://www.dceusp.org.br/2013/05/ata-cca-04-maio-2013/)

(…)

9. Que haja uma Assembleia Geral na semana do dia 16 de maio

Proposta 1: Contra – 11 votos
Proposta 2: A favor – 9 votos
Abstenções: 5

CAMAT 1, CAER 1, CEQHR A, CAFB 1, CAF 2, CABIO 1, SAPA 1, CEE 1, CEN 2, DA LORENA 1, CAHIS A, XXXI 1, CEPEGE 2, CAASO 1, CAVC A, XXV A, CEFISMA 2, CEUPES 2, CEGE 2, CALC 2, CAELL 2, CARB 1, CARL A, GUIMA 1, GFAU 2, CAOC A
(…)

Libertação animal sem libertação humana: o estranho caso dos veg(etari)anos reacionários

Retirado de: http://veganagente.consciencia.blog.br/libertacao-animal-sem-libertacao-humana-o-estranho-caso-dos-vegetarianos-reacionarios/#.UX3bkklv_M2

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Nada é mais esquisito e constrangedor do que pessoas defenderem uma ou mais causas de minorias políticas mas ao mesmo tempo negligenciarem, ou mesmo se oporem ativamente a, outras também referentes a categorias oprimidas, como é o caso de negros homofóbicos ou LGBTs classistas. Nesse contrassenso lógico, estão incluídos os vegetarianos e veganos reacionários, assumidamente conservadores ou mesmo regressistas para causas humanas.

Vários comportamentos reacionários de veg(etari)anos conservadores foram flagrados por mim ao longo dos últimos dois anos no meu mural do Facebook. Uns defendem que o golpe militar de 1964 foi “necessário” para “evitar uma ditadura de esquerda”. Outros curtem e compartilham conteúdo de páginas homofóbicas, misóginas e/ou de extrema-direita. Alguns outros dizem com todas as palavras que são contra o feminismo.

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Conheça o blog do ComerAtivaMente!

Do Boicote à Partilha. Na Babilônia, Rateio

http://comerativamente.wordpress.com/

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O ComerAtivaMente é um coletivo autônomo cujo foco central é a alimentação e a agricultura. O grupo se formou em 2007 e desde então vem propondo a reflexão e atuação crítica acerca do modelo de produção agrícola dominante, dos hábitos de consumo que ele produz e por meio dos quais é reproduzido. Nessa perspectiva, um dos eixos centrais de atuação prática do grupo é a organização de compras coletivas de alimentos e produtos de higiene e saúde numa  parceria direta entre produtores e consumidores. A ComerAtivaMente procura cultivar relações que se sustentem para além da mera troca mercantil, orientando-se no sentido de fazer com que os associados se tornem simultaneamente produtores e consumidores em livre associação direta.

O grupo se organiza em autogestão e carrega os princípios da Agroecologia e da Economia Solidária nos critérios de escolha dos produtos a serem consumidos, acreditando que essa organização pode incentivar e fortalecer experiências de produção agroecológicas, bem como de movimentos sociais de luta pela terra.

Atualmente são realizadas as seguintes compras:

– Cesta de alimentos agroecológica – Produtor Seu Sebastião de Ibiúna – SP

– Grãos e cereais da Zona Cerealista – São Paulo – SP

– Latcínios orgânicos – Produtor Nata da Serra de Serra Negra – SP

em vista:

– Alimentos (bolos, pães, tortas) e produtos de higiene e saúde (sabão, pasta de dente, tinturas) produzidos pelos associados

– Produtos da Reforma Agrária – Vinho, Licor e Farmácia Viva do MST

– Absorvente de silicone – Moon Cup

Além das compras coletivas, o grupo realiza atividades de formação e informação. Situado na USP, a ComerAtivaMente procura construir e ampliar o debate sobre a Agroecologia na Universidade através de mostra de filmes e documentários, debate-papos e seminários.

Sinta-se convidadx a ComerAtivaMente