Nós, da Tendência Libertária Autônoma Rizoma, viemos a público manifestar nossa posição quanto às [não tão] recentes atitudes machistas no Movimento Estudantil.
“Neste sentido uma denúncia feminista legítima, e todas elas são, perdem-se em meio a brincadeira do “acusa-acusa”. Ocorre uma agressão machista, a sobrevivente5 cria coragem para fazer a denúncia, o movimento cria uma onda de propagação da denúncia, palavras de ordem, notas e mais notas são feitas e em poucos dias isto é abafado e o machismo que deveria ter sido discutido mandou um abraço. Ou então a denúncia é feita, em meio a uma assembleia, e o que se passa a discutir é se há quanto tempo atrás o grupo X rachou com grupo Y, ou se um partido é mais ou menos pelego que o outro, ou se foi certo ou não ter estourado uma caixa de som ou ter implodido uma assembleia. Novamente o machismo mandou um abraço e passou sorrindo, ileso.”
Leia nossa reflexão em: Apontamentos sobre machismo no Movimento Estudantil
Ou no corpo do texto abaixo.
Apontamentos sobre machismo no Movimento Estudantil
Gostaríamos de iniciar este texto explicitando com quem estamos dialogando, em que contexto estamos inseridxs1 e por quê acreditamos que o debate sobre machismo no Movimento Estudantil não deve se resumir à publicações imediatistas de notas de ataque entre partidos políticos.