Saiu na mídia: Unifesp

Tirado de: http://greveunifesp.wordpress.com/2012/09/09/saiu-na-midia-unifesp-6/
Diretor da Unifesp anuncia que deixará direção da Universidade
Fonte: http://www.diariodeguarulhos.com.br
Reitor confirma saída de diretor da Unifesp Guarulhos
Segundo Walter Albertoni, protesto de alunos ‘atingiu’ Marcos Cezar de Freitas. Unidade acumula problemas e sofre críticas até de docentes

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/reitor-confirma-saida-de-diretor-da-unifesp-guarulhos

Abaixo-assinado pelo fim dos processos políticos e sindicâncias contra os estudantes da Unifesp

Clique para assinar: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=14junho
Tirado de:
http://greveunifesp.wordpress.com/2012/07/28/abaixo-assinado-pelo-fim-dos-processos-politicos-e-sindicancias-contra-os-estudantes-da-unifesp/ 


À Reitoria da Unifesp

Nós, abaixo-assinados, vimos por meio desta Petição reivindicar o fim dos processos políticos e sindicâncias contra os estudantes da Unifesp Guarulhos. Entendemos esta greve estudantil, iniciada desde 22 de março, como legítima e as reivindicações de infraestrutura e permanência estudantil como necessárias para garantir o acesso à universidade pública. Por isso, também repudiamos a violência da Policia Militar no dia 14 de junho, ação contrária à autonomia universitária e aos direitos de greve e manifestação política.

Os signatários

Depoimento de estudantes sobre as prisões do dia 14/06

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Em meio a uma forte greve nacional nas universidades federais, um protesto de estudantes da Unifesp em 14 de junho é respondido com bombas, balas de borracha e excessiva truculência da Polícia Militar. Após uma assembleia intercampi, grevistas faziam um ato contra a repressão que o movimento já vinha sofrendo, quando a polícia foi chamada pela direção da universidade.

Os militares agrediram a manifestação política e prenderam 25 estudantes dentro do campus Guarulhos, em São Paulo. Alguns ficaram feridos e chegaram a ser encaminhados ao hospital. Eles foram acusados de dano ao patrimônio público, constrangimento ilegal e formação de quadrilha.

Na Polícia Federal, onde ficaram por 24 horas, 22 estudantes chegaram a receber ordem de transferência para o centro de detenção provisória (CDP), o que, mesmo sem ter se concretizado, foi um marco na escalada repressiva contra o movimento estudantil. As mulheres iriam para o CDP de Santana e os homens para o de Pinheiros, conhecido como “cadeião” e citado como “o novo Carandiru de São Paulo”.

Quatro dias depois das prisões, estudantes da USP somaram-se aos estudantes da Unifesp e fizeram um ato com pelo menos 500 pessoas contra as prisões e os processos. Só dessas duas universidades, são mais de 100 processos criminais e administrativos que correm contra militantes do movimento estudantil.

Fonte: revista contra mare

MOÇÃO DE APOIO AOS ESTUDANTES PRESOS DA UNIFESP (dos processados da USP)

É universalmente reconhecido que a sociedade brasileira possui desigualdades radicais.

O discurso comum sobre o tema, transmitido na televisão, nas rádios e na internet, alega que as desigualdades do Brasil existem por causa de ações degeneradas de incompetentes e corruptos, afirmam que a miséria é uma mescla da “imoralidade” dos políticos com a “indisciplina” dos “vagabundos”, e que as soluções corretas abrangeriam um conjunto de medidas que vão da “diminuição dos gastos” ao fim da “criminalidade” e dos “bandidos”, passando pela “criação de leis mais rígidas” e pelo incentivo ao “setor privado” e ao “desenvolvimento nacional”.

Mas a que e (mais importante) a quem vale tal discurso?

Esse discurso visa dar sobrevida aos modelos vigentes de produção econômica e de gestão das populações. Ou, em outras palavras, visa salvaguardar o capitalismo e o Estado. Não é por acaso, desse modo, que os grandes difusores (e beneficiários) desse discurso sejam os governantes executivos do Estado, as chefias legislativas e burocráticas, grupos conservadores de juízes, desembargadores e promotores do judiciário, os proprietários e especuladores de grandes fundações e empresas, os pesquisadores e cientistas alinhados aos interesses da acumulação, os grandes oligopólios da informação, as altas patentes militares – o exercício do poder fia o tecido que os associa na manutenção da ordem vigente.

Quando nós, presos nas movimentações políticas na USP e UNIFESP, reivindicamos condições justas de educação, trabalho e convívio na universidade pública (condições que o capitalismo e o Estado não podem oferecer), estávamos também – espontânea e objetivamente – nos colocando contra todas as forças associadas que exercem o alto poder em nossa sociedade capitalista. E sim, foi essa oposição que motivou as prisões e os processos criminais, as agressões e as ofensas, as torturas, as expulsões da universidade e as demissões.

Por outro lado, é essa oposição que também nos une, estudantes da USP, e da UNIFESP, UNILA, UNIR, e tantas outras, todos presos e processados, mas todos também lutadores frente a necessidade de resistir à privatização do ensino superior, às explorações do trabalho terceirizado, aos espetáculos da sociedade consumista e ao autoritarismo de homens de farda e de terno e gravata. E para resistir, é necessário lutar.

TODO APOIO AOS 26 ESTUDANTES PRESOS DA UNIFESP!
POR UMA EDUCAÇÃO SUPERIOR PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE!
NÃO À REPRESSÃO!

Processados na USP