Contra toda forma de opressão! Ato dia 16.maio – USP

Lembramos a todxs que hoje (14.maio) às 17:30 tem reunião do coletivo Rizoma, no vão do Biênio da Poli. É só chegar e perguntar onde fica o Biênio 🙂

E dia 16 de maio todxs à Reitoria! 9hrs concentração e depois seguiremos em Ato até a Procuradoria Geral Disciplinar, localizada na R. Alvarenga.

Acusados/as por um regimento de 1972 – período do Regime Militar – estes/as estudantes estão sendo procesadxs por lutar e defender uma Universidade pública, gratuita e autônoma. Disseram não à militarização do pensamento, dado pela presença da Polícia Militar nos espaços universitários e agora são perseguidxs políticos.

É necessário defender estes/as estudantes com medidas concretas que pressionem a reitoria e o governo pelo fim imediato de todos os processos.

Libertem o direito de pensar!

Que todxs aqueles 5 mil estudantes que tomaram as ruas no ano de 2011 dizendo Não à repressão policial se unam com muitxs outrxs!

Quarta-feira 16.maio! Paralisação e Ato

Quinta-feira 17.maio às 18h Assembleia Geral dxs Estudantes da USP no vão do prédio da História e Geografia.

Moção de apoio aos processados (Geo-USP)

No dia 08/11, o governo do Estado de São Paulo e a Reitoria da USP foram responsáveis pela prisão de 73 ativistas do movimento estudantil e sindical que protestavam pela retirada da Polícia Militar da USP, a anulação do convênio entre a USP e a Polícia Militar assinado em setembro de 2011 e o fim dos processos administrativos e judiciais contra ativistas do movimento estudantil e sindical da universidade. Concordando-se, ou não, com o método de luta utilizado ou com o mérito da causa defendida, o fato é que o indiciamento dos manifestantes, ainda mais considerando a força policial totalmente desproporcional que foi utilizada, representa uma forma de criminalização da política, uma repressão aos movimentos sociais, um atentado à democracia e uma agressão aos Direitos Humanos, visto que a Declaração Universal, de 1948, garante a liberdade de opinião e de expressão (art. 19), preconizando que cumpre ao Estado de Direito respeitar o exercício da ação política de natureza reivindicatória, “para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão”.

Junta-se a isto, uma segunda ação de criminalização da política promovida dentro da USP: a reitegração de posse de parte do bloco G do CRUSP – conhecida como “Moradia Retomada” -realizada no dia 19 de fevereiro. Esta também contou com um contigente policial desproporcional, e teve como saldo a detenção e o indiciamento criminal de mais 12 pessoas. Estas duas agressões a liberdade política resultaram, além dos processos criminais citados, em processos administrativos internos com ameaça de expulsão. Temos desde já, 6 pessoas eliminados da universidade devido a ocupação do bloco G, e mais de 10 processos em andamento contra pessoas envolvidas nos dois covardes episódios.

Além destas perseguições aos estudantes da Universidade de São Paulo, temos também a informação veiculada pela reitoria da USP sobre interpelação judicial contra dez  professores, todos eles diretores da Associação de Docentes da Universidade de São Paulo, em decorrência de supostas afirmações a eles atribuídas, publicadas no editorial do jornal O Estado de São Paulo, de 25/02/2012, acerca de como a atual administração emprega as verbas dessa instituição.

Nós, estudantes de geografia em assembleia, nos declaramos contrários à criminalização e a perseguição interna aos 85 presos políticos da USP, aos 10 docentes, e aos diretores do SINTUSP, que se insere no contexto do imoral e desproporcional processo persecutório, totalmente contrário ao interesse público, que se instaurou no seio da maior universidade pública da América Latina por obra do atual Reitor. Solicitamos a anulação destes inquéritos, bem como a retirada dos processos anteriores a estudantes e funcionários da USP. São essas atitudes que cerceiam a possibilidade de organização d@s estudantes bem como a produção de pensamento crítico e prática política contestatória dentro do ambiente universitário.

Geografia USP

Moção geografia USP pdf

Moção de repúdio aos processos contra os estudantes da USP (História-USP)

Os estudantes de história da USP, reunidos em plenária ordinária no dia 11/04/2012, repudiam veementemente a abertura de mais processos administrativos contra funcionários e estudantes, processos estes que visam a eliminação permanente do quadro da USP e expressam o lado mais autoritário do projeto que terceiriza o trabalho, submete a pesquisa ao mercado e privatiza os espaços da universidade.

Nos posicionamos contra toda expressão de dogmatismo e intransigência por parte dos gestores da reitoria e do Estado, os quais não só veiculam um projeto privatista e empresarial para a USP, como também ameaçam o mínimo de diálogo político que esta instituição ainda possui.

Mocao Historia USP pdf