A experiência da Poligremia – autocrítica em busca de um sentido histórico no movimento secundarista

retirado de http://passapalavra.info/?p=60822

Romper o ciclo de eterno (re)começo das lutas e organizações secundaristas exige manter vivas suas experiências anteriores e contemporâneas, relacionar passado, presente e futuro. Por Caio Martins, Leonardo Cordeiro, Luiza Mandetta e Marcelo Hotimsky.

 

Para nós, no movimento secundarista, parece que estamos sempre começando. Por um lado, começando nossa atuação política; por outro, começando ou retomando do zero a organização de nossos espaços políticos. Boa parte de quem participou de grêmios estudantis teve que se dedicar, primeiro, à sua (re)construção. O ritmo imposto pelo ciclo de três anos do colegial é hostil à formação de organizações estudantis duradouras. É difícil para os mais velhos, que estão deixando a escola e participaram da criação do grêmio, consolidar e transmitir suas experiências às turmas mais novas, o que leva comumente à desestruturação ou ao desaparecimento destas organizações. Em geral, o que sobrevive dos grêmios é só uma vaga lembrança entre os alunos e professores – que vez por outra incentiva uma nova geração a começar de novo.

Grêmios contra o aumento em 2006.

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