2º Festival Moinho Vivo

Segue divulgação, bora colar galera!!!!

MOVIMENTO ORGANIZADO MOINHO VIVO – SÃO PAULO – 2013

FESTIVAL MOINHO VIVO II : A CELEBRAÇÃO DA LUTA POPULAR!

4 DE AGOSTO, DOMINGO, A PARTIR DAS 14:00

RUA DR. ELIAS CHAVES, 20

CENTRO

A QUEDA DO MURO DA VERGONHA – ATO POLÍTICO-CULTURAL – RAP – FUNK – JACKSON E AMARAL DUCORE – MC CHARADA – MILTON SALES E MH2O CONVOCAM @S VERDADEIR@S

Neste domingo, dia 4, um festival político-cultural com música, poesia e dança irá festejar a derrubada do “muro da vergonha” na Favela do Moinho. A parede que cerca a comunidade, construída em dezembro de 2011 pelo prefeito Gilberto Kassab, virá ao chão pelas mãos dos seus moradores e participantes do festival.

A derrubada do muro é esperada desde o dia 12 de julho, quando a comunidade teve uma reunião com o prefeito Fernando Haddad (PT), que se comprometeu a enviar uma equipe na segunda-feira seguinte (15), para elaborar um plano sobre a derrubada e a constituição de rotas de fuga. A visita ocorreu na terça feira (16), com a presença do secretário-adjunto de Relações Governamentais, José Pivatto, e técnicos do Corpo de Bombeiros e da Subprefeitura da Sé. Porém, os representantes do poder público foram embora sem definir prazos ou ações para remoção do muro. A reunião com o Prefeito foi gravada na íntegra pelos moradores e pode ser conferida através desse link: http://youtu.be/S3LwbdAxOVw

Além do compromisso firmado durante a visita, a comunidade possui um laudo do corpo de bombeiros e uma liminar do judicial, emitida em abril deste ano, que obriga a prefeitura a derrubar o muro por uma questão de segurança.

O primeiro ato da Moinho ocorreu dia 5 de julho quando cerca de quinhentas pessoas marcharam da Favela do Moinho até a frente da prefeitura municipal. Neste dia uma comissão foi recebida pela prefeitura (veja aqui: http://youtu.be/taPfhrIG6xU) e a prefeitura, atendendo a exigência feita pela comissão de moradores, firmou o compromisso de visitar a comunidade na semana seguinte.

A visita do secretário ao Moinho foi gravada e pode ser assistida neste link http://vimeo.com/70168759.

Além das melhorias emergenciais, relativas a derrubada do muro e ao saneamento básico, os moradores do Moinho reivindicam também um projeto de urbanização autônomo feito de maneira participativa. O projeto, chamado Plano Popular Urbanistico e Cultural da Favela do Moinho, vem sendo desenvolvido há alguns meses pelos moradores. A ideia foi acolhida pela prefeitura e as reuniões com a Secretaria de Habitação estão marcadas para todas as segundas-feiras as 15 horas na comunidade.

O Muro

O “muro da vergonha” foi erguido logo após o primeiro grande incêndio que atingiu a comunidade. Com a “desculpa” de isolar a área para a demolição do prédio, que teve sua estrutura danificada pelo fogo, a Prefeitura construiu esse muro feito de concreto armado, com cerca de 8 metros de altura e que atravessa toda a comunidade na sua lateral, impedindo que os moradores re-ocupem o terreno. A área, atualmente vazia, pertence aos moradores e faz parte do processo de usucapião movido pela Associação de Moradores em 2008. Do outro lado há uma imensa pilha de entulho, restante do prédio demolido em 2012, que precisaria ser removida, inclusive para a construção da rota de fuga. Os moradores farão uma abertura, com cerca de 4 metros, no local indicado pelos bombeiros, para pressionar a Prefeitura a iniciar a construção da rota de fuga.

Histórico

A favela do Moinho foi atingida por dois grandes incêndios. O primeiro, em dezembro de 2011, deixou 600 pessoas desabrigadas e destruiu mais de um terço da comunidade. O segundo ocorreu em setembro do ano passado e atingiu 80 barracos. A prefeitura cadastrou 810 famílias no programa de auxílio-aluguel. No entanto, muitas retornaram para a favela, afirmando que o valor é insuficiente e em muitos casos tiveram o benefício cortado.

Os moradores denunciam que as chamas que consumiram vidas e moradias das pessoas tenham sido provocadas de forma criminosa, atendendo a interesses de especulação imobiliária, deixando cerca de trinta pessoas mortas.

Mesmo depois de duas tragédias, o Moinho conta com mais de 480 famílias e por isso se transformou em um símbolo de resistência da luta por moradia na cidade de São Paulo.

A regularização fundiária do local foi uma das principais promessas de Haddad durante a campanha eleitoral de 2012. Desde o início das negociações a administração municipal apresenta, baseada em um estudo feito pela CPTM, a posição de que as famílias devem deixar o local, que seria inapropriado para moradia, por estar sob um viaduto e entre duas linhas de trem. Os moradores, que tem a seu favor uma tutela antecipada de usucapião, cobram a promessa feita pelo prefeito e afirmam que querem permanecer no local e que estão realizando seus próprios estudos para que seja realizado um projeto de urbanização participativo.

Para mais informações acesse: facebook.com/moinhoresiste

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Confira os outros Cartazes

Pagina no faceboock da Favela do Moinho

Leia também

[URGENTE ] – FAVELA DO MOINHO RESISTE!

Vídeo Panfleto do ato realizado DIA: 05/7/2013 – SEXTA-FEIRA

Editorial do CMI – Chamado p/ o 1º grande ato do Moinho

UNICAMP – Polícia Militar entra no Campus para reprimir greve

O que parecia inconcebível, aparentemente se banalizou: a PM tem entrado em diversos campus de universidades do Brasil para reprimir greves, ocupações e manifestações diversas de estudantes e funcionárixs: USP, UNIFESP, UNESP, UNICAMP, UFES, UFMG são apenas alguns casos.
Apenas a organização e aliança entre estudantes e funcionárixs, mobilizadxs em uma verdadeira luta com greves, ocupações e atos de rua pode reverter esta situação. Onde há repressão, há resistência.

FORA PM FASCISTA DAS UNIVERSIDADES, MORROS, FAVELAS, DO MUNDO!

Desmilitarização já! Não à repressão!

“Na última quinta-feira, dia 25 de julho, a Polícia Militar entrou no Campus de Barão Geraldo, chamados pela Centro, empresa que terceiriza os serviços de limpeza da Unicamp, para reprimir as trabalhadoras e trabalhadores que participavam da greve dos funcionários da empresa.

Iniciada na segunda-feira, dia 22, a greve teve como pautas o aumento salarial, que hoje é de R$ 755,00, melhores condições de segurança no trabalho, fim do assédio moral, ampliação do número de trabalhadores nestes postos de trabalho e readmissão das trabalhadoras demitidas por perseguição política.

A presença da policia Militar no Campus deve ser autorizada pela reitoria, porém, ao ser procurada para esclarecimentos, houve uma tentativa de desconversar do assunto, não informando quem foi o responsável pela repressão ao direito constitucional de greve. O DCE da Unicamp apoiou e acompanhou a greve d@s trabalhador@s da Centro, entendendo que a terceirização precariza o trabalho, além de ser uma via de lucro do dono dessas empresas.

Exigimos da reitoria e do reitor Tadeu Jorge esclarecimentos sobre o responsável pela autorização da entrada da polícia no Campus”

http://www.dceunicamp.org.br/blog/2013/07/28/policia-militar-entra-no-campus-para-reprimir-greve/

NÃO PASSARÃO!

Sem moralismo! Protesto em SP em solidariedade à luta no RJ

A MAIOR FALÁCIA DO SUPOSTO “ESTADO DE DIREITO” É A QUE DIZ QUE ELE TEM A POSSE DO MONOPÓLIO DA VIOLÊNCIA

Manifestação em SP – 26/7/2013:  http://www.youtube.com/watch?v=EK6TlkVayz0

O SALDO BANCÁRIO

O que prometia ser um ato tranquilo, simbólico apenas, dado o baixo quórum na concentração dos manifestantes no vão livre do MASP, se tornou uma noite… estilhaçada.

Assim que partiu em marcha, parando a Av. Paulista, o protesto contra Sérgio Cabral, marcado em solidariedade aos cariocas, rachou.
De um lado grupos que emergiram com os protestos, vestindo bandeiras do Brasil, alguns de cara pintada e um discurso de indignação difusa.
Do outro, o Black Bloc, jovens de rosto coberto e bandeiras anarquistas.

Em comum, apenas os gritos contra o governador do Rio e algumas máscaras de Guy Fawkes.

Os dois grupos disputavam a frente da manifestação. Os verde amarelos puxaram o coro ao megafone, imediatamente apoiado por uma ala dos “civis” que não pertenciam a grupo algum:
– Sem vandalismo!

Imediatamente recebido com vaias pelo Black Bloc e por dezenas de “civis” que, mesmo sem máscaras ou capuzes, simpatizavam com os anarcopunks:
– Sem moralismo!

Foi quando os primeiros relógios públicos começaram a ser destruídos. Em seguida, uma agência do Itaú. Vidros, caixas eletrônicos estourados. Corrimãos arrancados que se tornaram bastões para o Black Bloc. Uma turma se posicionou próximo de quatro policiais que estavam na frente de outra agência do Itaú. Sem confronto físico, cercaram os PMs que, após receberem ordens pelo rádio, se retiraram do local. Daí em diante, não se viu mais um policial, uma viatura pela próxima hora. Bancos foram sistematicamente depredados.

Os poucos funcionários que estavam dentro de algumas agências, alguns em pânico, foram protegidos e retirados por alguns mascarados que os acalmavam. Enquanto outros seguiam arrebentando vidros e equipamentos da agência. Um grupo tenta quebrar a vitrine de uma loja de celulares da Oi. Imediatamente coibidos pelo Black Bloc: “a Oi, não! A Oi, não!”.

Cabines da PM foram destruídas, arrastadas para a Paulista e, desmembradas, se tornaram escudos para os anarquistas que, ainda sob total ausência policial, desceram para a Av. 23 de Maio. Param a pista, fazem barricadas com lixo, cones e fogo. E, quando encontram uma van da Rede Record parada em frente ao Centro Cultural São Paulo, arrastam-na para o meio da avenida e colocam fogo.

Foi quando aparece o primeiro grupo de PMs. 3 apenas. Um saca sua pistola. O Black Bloc se posiciona. Não foge. Alguns, hesitantes, avançam. O PM guarda a arma e, com dois colegas sacam sprays de pimenta. Pedras são atiradas na direção dos policiais, mas o grupo dispensa o confronto e segue pela 23 de Maio enquanto os policiais apagam o fogo na van.

A Força Tática, batalhão chamado para conter distúrbios, apareceu por trás, quando o grupo subia pela alça leste-oeste. Gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral. E a primeira correria da noite. Ainda com um contigente baixo, a polícia não evitou que o Black Bloc destruísse parte de uma concessonária Chevrolet.

A repressão mais dura chegou apenas na Brigadeiro Luís Antônio que perseguiu os manifestantes de volta à Paulista, descendo a 13 de Maio e, em círculo, subindo a Brigadeiro de novo.

Às 22:30, depois de 4 horas e meia de protestos, a Rota, a Força Tática, o Choque e o resto da tropa se posicionam e avaliam a noite do outro lado da rua do MASP. Onde começou a reação dos paulistas ao autoritarismo de Sérgio Cabral. Sob o rotineiro proceder da PM de Alckmin: hora e meia de vista grossa e debandada policial – e súbita repressão violenta.

TEXTO: Mídia NINJA

[Tunísia] Anarcofeministas são presas após pichar Ministério das Mulheres

Retirado de: agência de notícias anarquistas-ana

Três anarcofeministas da organização “Ataque Feminista”, Sana Chamekh, Vladimir Leonov e Ines Zaghdoudi, foram presas no início da tarde do último domingo, 21 de julho, pelas forças de segurança tunisianas, enquanto pichavam nas paredes do Ministério das Mulheres “Abaixo o Ministério do harém do Sultão” e se preparavam para jogar bomba de tinta na fachada do prédio estatal.

Após serem fichadas e interrogadas na delegacia policial de Charles de Gaulle, em Túnis, as três anarcofeministas foram liberadas. Segundo Leila Ben Debba, presente no ocorrido, as três ativistas foram conduzidas para o hospital depois de sofrerem violência e abuso das autoridades.

Vladimir Leonov, uma das anarquistas presas, contou a imprensa local que elas foram agredidas e insultadas pelos policiais, inclusive ameaçadas com armas de fogo, e dois ativistas que as acompanhavam também.

 

“Ataque Feminista”

É um grupo anarcofeminista e faz parte do jovem movimento libertário tunisiano. Seu objetivo, entre outros, é espalhar as ideias libertárias para encontrar soluções radicais para os problemas sociais e políticos da Tunísia, assim como enfrentar a posição que a mulher é colocada no interior dos problemas da sociedade. O grupo busca estabelecer uma cultura de autogestão e acredita na obrigação da revolta das mulheres contra todos os tipos de exploração.

Alguns desafios do grupo: Todos os aspectos da posição da mulher na sociedade patriarcal; Eliminar estereótipos baseados no sexo; Abolição da desumanização e objetificação da mulher; Completa eliminação da violência contra a mulher (estupro, violência doméstica, mutilação genital feminina, esterilização forçada, abuso sexual).