Greve dxs trabalhadores e docentes da USP

Assembleia realizada hoje, 21.05, acaba de aprovar greve geral dxs trabalhadores da USP. Sintusp diz que é a maior assembleia em 30 anos.

 

ATUALIZAÇÃO:

No final da tarde, os docentes também aderiram a greve. Ambas terão início na próxima terça-feira, 27.05.

ATUALIZAÇÃO às 21 horas:

Estudantes da USP reunidxs em Assembleia Geral também aderem à greve a partir de terça-feira. Até lá já se construirá esforços conjuntos com funcionárixs e docentes para preparar a campanha de greve.

Próxima assembleia geral será dia 28/maio.

Assembleias de curso deverão ocorrer na segunda-feira dia 26/maio.

Sem ilusões com a burocracia; ou “Antropóloga substitui ex-PM na segurança da USP”

A notícia:

“”Indicação demonstra uma mudança política na condução da questão da segurança na universidade”

Por Redação

O  novo reitor da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antônio Zago, nomeou a antropóloga Ana Lúcia Pastore para chefiar a segurança da instituição. Ela vai substituir o oficial reformado da Polícia Militar Luiz de Castro Júnior, cuja indicação, em 2012, provocou queixas por parte da comunidade acadêmica.

Ana Lúcia Pastore é especializada em direitos humanos e integrante do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP. Ela tem mestrado e doutorado em Antropologia Social e coordena o Núcleo de Antropologia do Direito da USP. Sua atuação é voltada à antropologia do Direito e sistemas de justiça. A indicação demonstra uma mudança política na condução da questão da segurança na universidade, tema de discussões entre reitoria, professores e estudantes.

À Superintendência de Segurança compete planejar, implantar e manter todas as atividades de interesse comum relacionadas à segurança patrimonial e pessoal no âmbito da Universidade.”

A real:

Burocrata profissional, a antropóloga e nova chefe de segurança na USP tem cultivado cargos burocráticos há anos. Esteve lá quando o convênio USP-PM foi assinado, quando a PM tentou prender estudantes no estacionamento, quando 73 estudantes foram presos e no ano seguinte quando eles foram processados. Também assinou o manifesto anti-greve e anti-piquete do ano passado. Não existe reitor bonzinho. E não se iludam com a divisão intelectual do trabalho. Ser professor da FFLCH não é sinônimo de ser bonzinho, nem mesmo ser “professora antropóloga da FFLCH”. Na sociedade de controle a primeira coisa que devemos fazer é desconfiar de quem aceita o cargo de chefe de segurança.

Vitória da UFSC – Fora PM!

Retirado de Levante do Bosque

ESTUDANTES DECIDEM PELA DESOCUPAÇÃO DA REITORIA!

Acaba de ser aprovada, por contraste, em Assembleia Geral, a desocupação da reitoria da UFSC. A desocupação foi condicionada à aprovação, por parte da administração-central, de carta de compromisso com 13 pontos assinada pela Reitora Roselane Neckel, onde todas as nossas reivindicações foram acatadas.

A ocupação da reitoria aconteceu como reação à ação truculenta, ilegítima e desproporcional por parte da polícia ocorrida no Bosque do CFH, no dia 25 de março. Durante todo o período de ocupação, os estudantes se esforçaram de todas as formas para informar, dialogar e debater sobre a questão de segurança e violência no campus, expandindo seu debate para outros assunto de relevância na universidade, como questões de permanência estudantil, opressões, debate sobre criminilização do consumo de drogas, hospital universitário, etc.

Saímos dessa ocupação de cabeça erguida, fortalecidos e vitoriosos, mostrando que os estudantes organizados podem, sim, definir os rumos da UFSC. Foi uma luta intensa a que construímos, onde a mídia tradicional e parte da comunidade tentou a quaisquer custos falsear as informações e a verdade sobre o ocorrido. Essa vitória demonstra mais do que o poder dos estudantes em conquistar suas pautas, demonstra que prevaleceu na história a verdade dos mais fracos, a verdade do oprimido.

Nosso movimento não acaba hoje. Seguiremos reivindicando nossas pautas. Faremos um ato no dia 1 de abril, em memória das vítimas da Ditadura Militar e contra a Militarização da Polícia. Em breve divulgaremos a nota oficial do movimento, com todos os encaminhamentos definidos em Assembléia!

Queremos agradecer imensamente todos que curtiram, compartilharam e acompanharam a ocupação, sem a ajuda e apoio de todos nada disso teria sido conquistado. Mesmo com o fim da ocupação, o Levante do Bosque segue firme, sempre na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

Seguimos!

“pelo poder da verdade, eu, enquanto vivo, conquistei o universo”
Fausto – Goethe

Foto: ESTUDANTES DECIDEM PELA DESOCUPAÇÃO DA REITORIA!

Acaba de ser aprovada, por contraste, em Assembleia Geral, a desocupação da reitoria da UFSC. A desocupação foi condicionada à aprovação, por parte da administração-central, de carta de compromisso com 13 pontos assinada pela Reitora Roselane Neckel, onde todas as nossas reivindicações foram acatadas.

A ocupação da reitoria aconteceu como reação à ação truculenta, ilegítima e desproporcional por parte da polícia ocorrida no Bosque do CFH, no dia 25 de março. Durante todo o período de ocupação, os estudantes se esforçaram de todas as formas para informar, dialogar e debater sobre a questão de segurança e violência no campus, expandindo seu debate para outros assunto de relevância na universidade, como questões de permanência estudantil, opressões, debate sobre criminilização do consumo de drogas, hospital universitário, etc.

Saímos dessa ocupação de cabeça erguida, fortalecidos e vitoriosos, mostrando que os estudantes organizados podem, sim, definir os rumos da UFSC. Foi uma luta intensa a que construímos, onde a mídia tradicional e parte da comunidade tentou a quaisquer custos falsear as informações e a verdade sobre o ocorrido. Essa vitória demonstra mais do que o poder dos estudantes em conquistar suas pautas, demonstra que prevaleceu na história a verdade dos mais fracos, a verdade do oprimido.

Nosso movimento não acaba hoje. Seguiremos reivindicando nossas pautas. Faremos um ato no dia 1 de abril, em memória das vítimas da Ditadura Militar e contra a Militarização da Polícia. Em breve divulgaremos a nota oficial do movimento, com todos os encaminhamentos definidos em Assembléia!

Queremos agradecer imensamente todos que curtiram, compartilharam e acompanharam a ocupação, sem a ajuda e apoio de todos nada disso teria sido conquistado. Mesmo com o fim da ocupação, o Levante do Bosque segue firme, sempre na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

Seguimos!

"pelo poder da verdade, eu, enquanto vivo, conquistei o universo"
Fausto - Goethe

Comlurb anuncia que cerca de 300 garis serão demitidos por não aderirem a acordo

“RIO – A Comlurb informou, por meio de nota, que iniciou o processo de demissão de cerca de 300 funcionários que não compareceram ao turno da noite desta segunda-feira. Segundo a empresa, a decisão está prevista no acordo feito entre a companhia e o sindicato que representa a categoria.

O presidente da Comlurb, Vinicius Roriz, pede para que os funcionários tenham responsabilidade e voltem ao trabalho. Segundo ele, os que não voltarem correm o risco de serem demitidos.

– É um pequeno grupo em relação aos 22 mil funcionários da Comlurb. Mas pedimos que eles tenham consciência e responsabilidade e voltem ao trabalho, já que foram muitos benefícios conquistados – disse.

A Comlurb e o Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro anunciaram ter fechado, no início da tarde desta segunda-feira, acordo que garante 9% de aumento salarial para os cerca de 15 mil garis da cidade. Em nota divulgada pela empresa, a companhia informa que já vinha em um processo de negociação com o sindicato da categoria, como faz anualmente no período do acordo coletivo e que tinha até 31 de março para resolver o impasse.

No entanto, cerca de 350 grevistas que se reuniram nesta terça-feira em frente à prefeitura afirmaram ainda não ter fechado qualquer acordo e que o sindicato não os representa. Esse grupo decidiu manter a paralisação e marcaram para esta terça-feira, às 10h, uma assembleia na Central do Brasil. A categoria pede a elevação do piso de R$ 874 para R$ 1.224,70, além do índice de insalubridade, além de aumento do vale-refeição para R$ 20, e o retorno das gratificações de triênio, licença-prêmio, entre outros benefícios, que eles alegam terem perdido.

Segundo a nota da Comlurb, devido ao “movimento de um grupo sem representatividade que vinha interferindo na rotina do trabalho de limpeza” da Comlurb nos últimos dias, a companhia e o sindicato aceleraram as negociações. Pelo novo acordo, a partir de abril, um gari em início de carreira terá como piso salarial R$ 874,79 mais 40% de adicional de insalubridade, totalizando um vencimento de R$ 1.224,70. Além do aumento salarial, o acordo garantiu mais 1,68% dentro do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, com progressão horizontal. O vale alimentação passaria de R$ 12 para R$ 16.

Com a greve, as ruas da cidade, principalmente no Centro, ficaram imundas. O lixo ficou acumulado em locais por onde os blocos de carnaval passaram. No Aterro do Flamengo e Ipanema, na Zona Sul, a situação é caótica. Bairros da Zona Oeste também foram

afetados.”

FONTE: O GLOBO

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“Em período de capitalismo desenvolvido e ainda mais na época imperialista, estes sindicatos transformaram-se cada vez mais em ligas gigantes que apresentam as mesmas tendências evolutivas já determinadas no corpo do próprio Estado. Formou-se neles uma classe de funcionários, uma burocracia que dispõe de todos os meios de poder e organização: dinheiro, imprensa, nomeação dos funcionários subalternos….E os sindicatos correspondem também ao Estado e respectiva burocracia pois, apesar da democracia que aí reina, os seus membros não são capazes de fazer valer a sua vontade contra a burocracia; qualquer rebelião, antes mesmo de poder abalar as cúpulas, destrói-se contra o aparelho artificial dos regulamentos e dos estatutos. Só por uma tenacidade obstinada uma oposião logra, por vezes, ao fim de anos, obter um sucesso modesto que se limita no máximo a uma mudança de pessoas. Foi por isso que nos últimos anos, tanto antes como depois da guerra, na Inglaterra, na Alemanha e na América tiveram lugar com frequência revoltas de sindicalizados que entraram em greve por sua própria iniciativa, contra a vontade dos chefes ou decisões das próprias ligas.”

ANTON PANNEKOEK – A FORÇA CONTRA-REVOLUCIONÁRIA DOS SINDICATOS!

http://guy-debord.blogspot.com.br/2009/06/anton-pannekoek-forca-contra.html