ASSEMBLÉIA GERAL DE ESTUDANTES | USP

Muitas universidades públicas então em greve nesse momento. A mobilização na USP vem sido construída através de fortes paralisações com ações radicalizadas. Isso prova que estudantes não vão aceitar a crise imposta pela elite dominante. Devemos continuar nos organizando na assembléia geral para construir o rumo de nosso movimento. O corte de bolsas, vagas nas creches e bandeijões impediu a permanência de muit_s estudantes na universidade nesse ultimo semestre. A reitoria está apostando no cansaço do nosso movimento contra nossa mobilização por cotas raciais e sociais.

Não vamos permitir que essa realidade continue. Devemos continuar mobilizados e organizados nos nossos fóruns de democracia direta. Voltar para os cursos com os informes da assembleia geral de amanhã e fortalecer a mobilização nas bases. Trabalhando cada vez mais para que a conjuntura da USP possibilite a greve de estudantes que vai conquistar nossas pautas.

ORGANIZANDO O MOVIMENTO!

TOD_S À ASSEMBLÉIA!

Paralisação Nacional 29/05 – estudantes na luta contra terceirização!

paraliAmanhã, 29/05, tem paralização nacional de diversos setores de trabalhador_s contra a PL 4330 da terceirização e as medidas provisórias do governo contra os direitos trabalhistas. Além desses ataques muitas categorias têm se mobilizado contra o arrocho salaraial e programas de demissões que caem sobre muit_s. A burguesia vem se utilizando de diversas maneiras para impor uma crise econômica para cima de trabalhador_s no país inteiro. Em contraponto, em diversos lugares temos observado a classe trabalhadora se organizando para se levantar contra o Estado e a burocracia. Focos de mobilização tem ganhado cada vez mais visibilidade e mais força, por isso o dia 29 vai ser tão importante para a classe trabalhadora. Esse é o momento de começarmos a nos articular nacionalmente contra esses ataques que chegam a nível nacional.

Estudantes devem somar com toda força na construção dessa luta! Sempre reiteramos que as pautas de trabalhador_s devem ser pautas de estudantes e que quando trabalhador_s paralisam, estudantes também devem paralisar. Estudante que ainda não compõe a classe trabalhadora uma hora vai compor, portanto, a unidade com a classe deve ser feita hoje. Os direitos que estão sendo cortados vão nos prejudicar no futuro, com a terceirização vai ficar ainda mais difícil nos organizar contra o Estado e a burguesia. Essa luta deve ser construída agora. Além disso, os ataques às categorias de trabalhador_s das universidades públicas nos afetam diretamente. Junto com arrochos salariais e programas de demissões está contida a proposta de precarização das universidades publicas, à qual o governo tem como única resposta a privatização. Dentro dessas ações pode-se ver claramente as intenções do Estado e da burguesia: o avanço do projeto neoliberal no Brasil, projeto que beneficia só a eles mesmos, às custas da exploração de toda a classe trabalhadora.

É só nossa organização e mobilização que podem contruir respostas contra esses ataques. Não vamos pagar de nossos bolsos essa farra do capital. Não vamos aceitar a exploração para o mantenimento do conforto da elite dominante.

| Fiquem atentos às atividades locais da paralisação nos cursos:

| Na USP haverá um TRANCAÇO a partir das 5h30 no portão 1. Na UNESP haverá um ATO na estação barra funda CONTRA A REPRESSÃO!

 

CONTRA TERCEIRIZAÇÕES!

CONTRA A PRECARIZAÇÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS!

ESTUDANTES EM UNIDADE NA PARALISAÇÃO NACIONAL!

 

Calendário de Mobilizações USP

Fiquem atentos aos eventos da semana. Alguns informes importantes foram dados em assembléia geral e estamos divulgando aqui.

O Ato-vigília em frente à CoG é para pressionarmos a negociação por cotas raciais e sociais na usp. Estudantes devem compor com força esse ato. Já implodimos COs por cotas, já paralisamos por cotas e só agora vão abrir o debate sobre essa pauta que já foi mais do que debatida no movimento negro. Devemos continuar pressionando com ações radicalizadas. Não aceitaremos nada além do projeto de cotas raciais e sociais pela frente pró-cotas.

No dia 13/05 saiu o resultado das bolsas e no crusp já começa uma movimentação em apoio àquel_s que não conseguiram moradia nem as bolsas que pediram. Os ataques só crescem e devemos nos organizar contra isso. Nada sobre as contratações foi pautado no CRUESP e isso continua nos afentando diretamente na questão da permanência com bandeijões superlitados e nada de vagas nas creches. Além disso, ao invés dos 11% de reajuste reivindicados por trabalhador_s da USP, aquilo que é minimamente justo, o REItorado quer dar 7% de reajuste agora e mais 3% em novembro com a desculpa da crise da universidade que ele mesmo criou.

Por isso é importantíssimo somarmos nas mobilizações dessa semana para continuarmos organizando e radicalizando o movimento por nossas pautas. Estamos avançando mas ainda é pouco para pressionar a reitoria efetivamente. Devemos continuar fortalecendo o movimento e ter uma greve no horizonte.

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Ato de estudantes da UNESP contra a repressão!

 

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Em pdf: ia-unesp07-05

TODOS AO ATO DIA 7 EM FRENTE À REITORIA! CONTRA A REPRESSÃO NO IA E EM ARAQUARA!

No ano de 2014 estudantes, professor_s e trabalhador_s da USP, UNESP e UNICAMP realizaram uma grande greve contra o arrocho salarial imposto pelo CRUESP, pela ampliação das políticas de permanência estudantil e contra a precarização da educação. Em Araraquara, estudantes, em assembleia da moradia estudantil e em assembleia geral, deliberaram ocupação da direção local contra 38 expulsões da moradia e por permanência estudantil. O diretor da unidade, não aberto ao diálogo, faz o pedido de reintegração de posse, abre um processo de sindicância contra 17 estudantes e, com o aval da reitoria, decide expulsá-l_s.

Este ano, no Instituto de Artes, o cenário não é diferente. Na congregação da unidade do dia 30 de março, foi deliberada uma alteração no processo de eleição de noss_s representantes discentes nos espaços da burocracia. Essa mudança não veio como uma necessidade do corpo estudantil, mas sim como imposição por parte da congregação, ferindo nossa autonomia enquanto segmento que compõe esta Universidade.

Nossa moradia ainda se mantém no plano da promessa e dos papéis, enquanto isso duas estudantes foram convidadas a se retirar da casa alugada estudantil por não se enquadrarem em critérios socioeconômicos. Sabemos que o acesso aos programas de permanência ocorre por meio de processos bastante arbitrários e obscuros, nos quais a burocracia obtém conclusões que não condizem com a realidade vivida pel_ estudante. Como já residiam na casa, a comissão de moradia estabeleceu o dia 30 de abril como data limite para saírem da moradia. As moradoras organizadas rechaçaram o prazo, mantendo-as até o resultado do segundo processo de seleção de estudantes.

Na semana de recepção d_s calour_s, costuma-se realizar uma festa de confraternização. As festas haviam sido proibidas no Instituto no início de 2014, após um caso de tentativa de estupro por um funcionário terceirizado. Entendemos que esta proibição não acaba com o problema do estupro, visto que é uma questão sociocultural e que ocorre cotidianamente na universidade por parte de discentes, docentes e funcionários, independente das festas.

No início do semestre de 2015, tendo em vista esta proibição, s estudantes organizads através do diretório acadêmico conversaram com a direção, que autorizou a realização da festa contanto que não houvesse venda de bebidas alcoólicas por parte da entidade estudantil e que fosse respeitado o horário de fechamento do prédio às 23 horas.

No dia da festa, s estudantes foram surpreendids com a informação de que o prédio fecharia às 18 horas. Segundo um funcionário, não seria permitida a movimentação de estudantes no interior do prédio por ordem da Direção. Neste dia, s estudantes presentes na festa foram fotografad_s e seguids por funcionários da vigilância. Esta postura abusiva, segundo eles, fora ordem da Direção.

Em decorrência destes fatos foi chamado um ato no dia 14 de abril contra a repressão e por permanência estudantil, que teve bastante adesão d_s estudantes. O resultado foi mais repressão! A Direção em reunião fechada com o Diretório Acadêmico diz que ou _s estudantes se retratam ou abrirão sindicância para averiguar a festa do dia vinte e sete, culpabilizando _s estudantes membros da entidade estudantil pelo consumo de bebidas alcoólicas!

A repressão tem sido o eixo da política das reitorias das estaduais paulistas! Não podemos deixar com que noss_s lutador_s sejam perseguid_s e punid_s! É nisto que reside a importância da paralisação da próxima quinta-feira (07.05). Pois neste dia, voltaremos à reitoria, em unidade com noss_s companheir_s dos outros campi, para mostrar à burocracia universitária – reunida em Conselho Universitária – que não aceitaremos punições e expulsões!

PELA NÃO ABERTURA DAS SINDICÂNCIAS NO IA- UNESP!
PELA REINTEGRAÇÃO IMEDIATA D_S 17 EXPULS_S DA UNESP!
NÃO À REPRESSÃO!

ATO
7/maio
9h
Reitoria UNESP (Metrô Anhangabaú)