Ocupação Mauá – 230 famílias serão despejadas dia 15 de abril de 2014 mesmo com DIS (Prefeitura de SP).

Foi decidido que no dia 15 de abril de 2014 ocorrerá o despejo das 230 famílias que vivem na Ocupação Mauá, que irá completar 7 anos no dia 25 de março de 2014.

Em reunião dia 13 de março, às 10h no Batalhão da Av. Rio Branco, para organização da ação da polícia o tema era logística: como iriam tirar as mais de mil pessoas que vivem ali, sem absolutamente nenhum questionamento de onde elas seriam levadas, o que ocorreria com as crianças que estão na escola, etc. O prazo dado é de 32 dias a contar da data de 13/março.

O prédio, localizado na Rua Mauá nº 340, é particular e os proprietários não pagam o IPTU desde 1973, acumulando uma dívida de quase R$ 2,5 milhões.

“Ficamos sabendo da liminar de reintegração por meio da intimação que chegou na ocupação para a reunião no batalhão, há cerca de uma semana atrás.” Ivanete Araújo, coordenadora na Ocupação Mauá.

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EACH em Luta!

Dia 10/03 (mais conhecido como amanhã) sera um importante dia de mobilização dos estudantes da EACH com um ato em frente a reitoria para questionar a situação do Campus que continua enterdidato. A reitoria continua fazendo promessas de datas e cobrando a CETESB que regula essa situação para a liberação da faculdade e a “normalização” do semestre, muitas vezes ignorando o risco que estudantes e funcionários passam na atual conjuntura.

É importante que todos participemos pois a USP não é somente o brejo encantado do Butantã! Todos ao Ato pela melhoria das condições do campus da EACH!

Evento do ato no Facebook: https://www.facebook.com/events/258487994325835/?source=1

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10 anos da Casa da Largatixa Preta – Programação de Aniversário

Há 10 anos, a casa da largatixa preta difunde o anarquismo por Santo André e região. Confira a programação especial de aniversário. E parabéns, compas do Coletivo Ativismo ABC que mantém o espaço, com certeza é uma data para todo movimento libertário de São Paulo comemorar.

A REVOLTA DOS GARIS: Uma vitória de lavar a alma e limpar nossas vias políticas!

A construção autônoma da luta dos garis permitiu sua vitória sobre o Estado, a polícia, a mídia burguesa e o sindicato pelego.

Depois de 8 dias de paralisação, os garis do Rio de Janeiro encerram uma greve marcante para o atual estágio de nossa democracia. De forma corajosa os garis desafiaram as estruturas poderosas do Estado, de um Sindicato Pelego e uma Midia Corporativa pra lutar por seus direitos primordiais, e acima de tudo provar que a luta popular legitima tem a força necessária pra vencer o medo e conquistar um amplo apoio social para impulsionar grandes conquistas.

De forma autônoma a categoria construiu um processo de baixo pra cima, sem acordos a portas fechadas e patrulhamento sindical e partidário, mas nem por isso menos preparada para o caminho tortuoso das negociações trabalhistas. A maturidade política e capacidade de resistência dos garis foram fundamentais para que o processo tivesse uma condução e desfecho tão vitoriosos.

Desde a escolha do momento de iniciar a greve, até a capacidade de não se intimidar com demissões e perseguições politicas, e ainda colocar em xeque um Sindicato onde dirigentes com pele de cordeiro sentam a anos com os lobos para negociar os ovos do galinheiro, o movimento dos Garis manteve uma posição firme, e em atos e assembléias diárias ocupou as ruas e conduziu as negociações com a retidão e compromisso necessários para defender seus desejos.

Numa democracia ainda frágil e numa sociedade desigual e com raízes profundamente autoritárias e racistas, um movimento originalmente popular passa por cima de todos os obstáculos e volta para a casa e para o trabalho com a cabeça erguida.

Mais importante do que o aumento salarial, o reconhecimento das horas extras e o reajuste do ticket alimentação, os Garis conseguiram apresentar uma narrativa empolgante de luta por direitos em um momento onde forças conservadoras trabalham diuturnamente para criminalizar os movimentos.

Sim, os garis são os responsáveis por limpar as ruas, e mais do que retirar o lixo, foram capazes nesta última semana, de construir um ambiente muito fértil para que a ruas possam ser acima de tudo o lugar onde do povo está.

Salve a Revolta dos Garis e tudo que ela representa!

Só a luta (autônoma) muda a vida!

Por: Mídia NINJA

Ucrânia: estudantes anarquistas ocupam Ministério da Educação e não admitem ministra do partido Svoboda (fascista)

Ucrânia  – Os estudantes da organização “Acção Directa” que, desde os protestos na Maidan, controlam o edifício do Ministério da Educação em Kiev dizem que não estão de acordo com a possibilidade de Irina Fahrion, do partido nacionalista Svoboda, ser ministra da Educação e que não a vão deixar entrar no edifício. (Tahrir-ICN)

“De acordo com informações recebidas pelos estudantes que controlam o Ministério da Educação desde 21/2/2014, soube-se que o novo ministro da Educação será provavelmente a deputada do partido “Svoboda” Irina Fahrion. Declaramos que Irina Fahrion é inaceitável para nós como candidata ao lugar. A senhora Fahrion não possui quaisquer conhecimentos nem experiência profissional na gestão da educação. Durante o tempo em que esteve na Comissão de Ciência e Educação do Conselho Supremo da Ucrânia, não teve qualquer actividade legislativa no campo da educação. O Conselho Coordenador dos Estudantes de Kiev, o Conselho Coordenador dos Estudantes de Lviv, a União dos Estudantes, o Grupo de Autodefesa estudantil “Acção Directa”, o Movimento Civil “Repulsa” e outras organizações estudantis declaram oficialmente que nunca permitirão que Irina Fahrion vá para o Ministério da Educação e Ciência da Ucrânia.”

FONTE: http://direct-action.org.ua/1741