Repressão no 5º Ato Contra a Copa

Retirado de De Olho na Rua

ELA E ELES
Ela, que nasceu sabe-se lá onde a mando de não se sabe quem. Que viu a mãe apanhar. Que viu os assédios da irmã e – tímida – não sabia o que fazer.

Ela, que ouviu da sociedade que tem culpa do estupro que sofreu. Que perdeu a última ponta de esperança na revolução pacífica quando viu o irmão ser arrastado do morro pro camburão e, de lá, nunca mais teve notícias.

Ela que fez do corpo um templo e do feminismo um trilho. Ela, que hoje cria um filho e não sabe como pagará as fraldas do mês que vem.

Ela não necessariamente é a garota na foto. Ela é uma história mal contada pela opressão diária. E começa em casa. A asa que ela busca ofusca a repressão, a opressão, o patriarcado. A prisão não é só detenção. Não é só essa. ELA  É DO TIPO QUE NÃO PÁRA ENQUANTO NÃO TERMINA O QUE COMEÇA.

Texto: Fábio Chap
Foto: Mídia NINJA

Detenção de manifestantes no Metrô Butantã ontem, durante o 5º Ato “Se não tiver direitos não vai ter Copa”

 

EACH- Ato da Congregação

Via Comitê de Luta Eachiano

QUANDO: 

Quarta-feira (16/04)

LOCAL:

Antiga Reitoria- Cidade Universitária

HORÁRIO:

8H00

EVENTO

Texto do Evento:

Como já é de praxe, marcaram uma congregação FECHADA de última hora para amanhã (16), retirando da pauta uma das maiores exigências dos alunos, como também de muitos professores: A reavaliação do “Plano B”.

A Diretora Maria Cristina nos mostra mais uma vez seu posicionamento antidemocrático e dissimulado, já acompanhado com a sua última tentativa de manobra na última congregação para retirar da pauta uma possível paralisação. Trata-se de mais uma atitude para extender o “Plano B” até o seu limite.

Não podemos permitir que essa atitude impositiva dissimulada dentro da nossa Escola. Precisamos chegar lá e fazer barulho! Venha mostrar que os alunos não podem ser ignorados!

Concentração: às 8h.
Congregação: às 9h.

*A reunião da Congregação será na Antiga Reitoria – em frente ao MAC.

Pintura do CAHIS! Esta segunda-feira

QUANDO: 
SEGUNDA-FEIRA (14/04) –  a partir das 14:00
Endereço:
Sala do CAHIS – Espaço (A)quário

CAHIS precisa de uma cara nova e todxs xs calourxs estarão convidadxs para intervir no espaço, mas aaaaantes: precisamos pintar o CAHIS de branco, pra que depois a nossa amada sala de Centro Acadêmico receba todas as cores e formas desejadas.

Por isso nessa segunda-feira o trampo é:
1) Ouvir música junto
2) Beber breja com azamigue
3) Pintar o CAHIS de branco
4) ficar sujx de tinta e não vir abraçar xs coleguinhas 😛

Nos vemos na salinha do CAHIS!

Agentes estariam torturando internas da Fundação Casa

Segundo denúncia, adolescentes são isoladas e algemadas na ‘tranca’, o que se configura, também, ‘cárcere privado’

Retirado de:http://www.brasildefato.com.br/node/27894

26/03/2014

Igor Carvalho,

do SPressoSP

Na unidade feminina Chiquinha Gonzaga da Fundação Casa, na Mooca, zona leste de São Paulo, adolescentes estariam sendo torturadas. A denúncia foi feita ao SPressoSP pela mãe de uma das internas.

Segundo a mulher, que preferiu não se identificar, com medo de represálias à filha, os funcionários Everson, Adriana, Anderson e Wagner  seriam responsáveis por agressões sistemáticas às internas (a mãe da menor afirma não ter conhecimento do sobrenome dos servidores).

De acordo com a denúncia, as adolescentes recebem socos no tórax e nas costas. “Elas apanham demais. Minha filha está com medo de falar.” O receio de delatar as agressões advém das ameaças dos funcionários de que, caso elas denunciem, vão “arrastar o conclusivo”, que significa que os servidores irão atrasar a saída das internas da Fundação.

“Eles batem na cabeça, para não deixar marcas”, afirma a mãe, que reclama de a filha ter sido levada para a “tranca” – gíria para designar isolamento a que são submetidos os internos quando cometem alguma infração – onde teria passado dias algemada.

O advogado da Pastoral do Menor, José Nildo Alves Cardoso, afirma que o “castigo pedagógico” é permitido, porém, a chamada “tranca” é proibida. “Isolar um interno ou interna em um espaço se configura em cárcere privado”, alerta.

Sobre o uso das algemas, o advogado esclarece que, “nesse caso, estamos falando de crime de tortura praticado por agentes do Estado. Não se pode, dentro do sistema socioeducativo, algemar um interno ou interna, somente fora da unidade, se estiver sendo conduzido a uma audiência no Judiciário”.

Resposta

A Fundação Casa respondeu ao SPressoSP que “não tolera qualquer tipo de desrespeito aos direitos humanos dos adolescentes atendidos, de ambos os sexos, nem compactua com eventuais práticas violentas dos funcionários”.

A instituição confirmou que a Ouvidoria da Casa não foi informada sobre as denúncias apresentadas na matéria. A Fundação informou que a unidade Chiquinha Gonzaga recebeu duas vistas da Defensoria Pública no mês de março.

A Fundação disse que as algemas só são “utilizadas em saídas externas”.

Até o fechamento dessa matéria, a Defensoria Pública não confirmou se, de fato, realizou duas visitas à Chiquinha Gonzaga.