Grande Ato da Resistência Guarani SP

GRANDE ATO DA RESISTÊNCIA GUARANI SP – DEMARCAÇÃO JÁ!
24/04 às 17h no MASP

Nós, indígenas Guarani da cidade de São Paulo, chamamos a todos e todas para o Grande Ato da Resistência Guarani SP: Demarcação Já!, que acontecerá no dia 24 de abril a partir das 17:00, no MASP da Avenida Paulista.

Conheça a campanha no site da Comissão Guarani Yvyrupa:
http://campanhaguaranisp.yvyrupa.org.br/

Somos mais de 2.000 Guaranis na capital paulista, e lutamos pela efetivação da demarcação de nossas terras e reconhecimento de sua real extensão.

Desde 1980, quando foram reconhecidos os primeiros territórios tradicionais guaranis na cidade, buscamos corrigir a demarcação das áreas de ocupação e uso da terra pelo nosso povo.
Entre 2012 e 2013, a FUNAI aprovou relatórios que atestam o real limite dos nossos territórios. Apesar disso, ainda não tivemos nossos direitos garantidos, porque os processos de demarcação das TI’s Tenondé Porã e Jaraguá encontram-se barrados na mesa do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Agora só depende de sua assinatura.

A terra foi feita pelas divindades para todos os povos. Não é nossa, e não é dos brancos. Mas a verdade é que os brancos hoje se dizem donos de todos os lugares onde vivíamos no passado, e para nós não sobrou quase nada, e por isso hoje sofremos.

Contamos com todos e todas, parentes e juruás, para engrossar nossa luta no dia 24 e brigar junto conosco pela efetivação de nossos direitos, dos direitos dos povos indígenas, e contra esse processo histórico de expropriação e massacre pelo qual estamos passando.

Aguyjevete!

Confira também:

Assine nossa petição pela demarcação de nossas terras!
#AssinaLogoCardozo! https://secure.avaaz.org/po/petition/Ministro_da_Justica_Jose_Eduardo_Cardozo_Declaracao_das_Terras_Indigenas_Tenonde_Pora_e_Jaragua_na_Grande_Sao_Paulo/?nvFylhb

Lançamento da nossa campanha – 17/04 às 16h
https://www.facebook.com/events/1422297861354711/?ref=22

Polícia invade Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mais uma universidade foi palco de ações desastrosas da Polícia Militar (PM). Depois da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ser transformada em campo de guerra no final de março, dessa vez a repressão policial ocorreu na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na madrugada de sexta (19) para sábado, terminando a ação com quatro estudantes detidos e vários feridos.

 

 

 

De acordo com uma nota divulgada pelos diretórios acadêmicos de educação física, enfermagem e história da UFRGS, a Escola de Educação Física (ESEF) da universidade sediava o 98º Conselho Nacional de Entidades de Enfermagem naquele dia. Perto das 1h30 do sábado uma viatura da PM se aproximou do portão e um policial avisou que haveria uma reclamação de som alto por parte da vizinhança. Ainda que os estudantes tenham encerrado a festa em razão da reclamação, a PM não se deu por satisfeita e exigia que sua entrada no campus fosse liberada.

 

 

 

Os estudantes e os seguranças patrimoniais terceirizados negaram, então, a entrada dos policiais. Minutos depois, a PM voltou ao portão da ESEF, dessa vez com três viaturas. Avisaram que haveria mais dez reclamações por som alto, ainda que a festa já tivesse sido encerrada. Tendo a entrada novamente negada, duas viaturas se retiraram do local. Porém, os estudantes que conversavam com a polícia foram surpreendidos por um ataque, pelas costas, de doze policiais que agiram com extrema violência contra os negociadores e imediatamente algemaram um dos estudantes. Em seguida os policiais passaram a dar cacetadas, socos e empurrões, a ameaçar os estudantes com armas apontadas, e a retirar celulares dos presentes.

 

 

 

Ao fim, quatro estudantes foram detidos, dois de educação física, um de história e uma de enfermagem – acusados de desacato, desobediência e resistência à prisão. Eles foram encaminhados à 8ª Delegacia de Polícia, e em seguida ao Departamento Médico Legal, sendo três deles liberados às 6h, e outro às 8h30, devido à necessidade de atendimento médico por causa das agressões policiais.   Os três diretórios acadêmicos envolvidos afirmam que a ação policial na UFRGS foi mais uma tentativa de criminalizar os movimentos sociais, “sobretudo no período que sucede as grandes mobilizações de 2013 e inicio de 2014 e antecede à realização da copa do mundo, onde o Estado repressor já aponta suas armas para aqueles que ousam questionar a ordem barbarizante que rege nossa sociedade”.

http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=6739

[Domingo] Debate: a Mulher Marginalizada e sua realidade

Evento na Casa Mafalda, afim de proporcionar mais um dia de debates, interações e atividades culturais e musicais feita por mulheres!!

Debate: A mulher marginalizada e sua realidade- com Maria Aparecida de Souza (Espaço Povo Forte) e Katiara Kilombagem (Contra o Genocídio da População Negra)

Sons com:
Katiara Kilombagem e Tatá – RAP Feminista
Ravensbruck – Hardcore Oi! SP
Ratas Rabiosas – Punk Rock SP

Exposição de grafitti com Talita Rocha

Exposição de Zines com Coletivo Feminista Non Gratxs, Aurora Libertária e Núcleo Gambda Adisa

Entrada: R$3,00
Venda de rango vegan!
Levem seus zines e materiais informativos! xD

Repressão no 5º Ato Contra a Copa

Retirado de De Olho na Rua

ELA E ELES
Ela, que nasceu sabe-se lá onde a mando de não se sabe quem. Que viu a mãe apanhar. Que viu os assédios da irmã e – tímida – não sabia o que fazer.

Ela, que ouviu da sociedade que tem culpa do estupro que sofreu. Que perdeu a última ponta de esperança na revolução pacífica quando viu o irmão ser arrastado do morro pro camburão e, de lá, nunca mais teve notícias.

Ela que fez do corpo um templo e do feminismo um trilho. Ela, que hoje cria um filho e não sabe como pagará as fraldas do mês que vem.

Ela não necessariamente é a garota na foto. Ela é uma história mal contada pela opressão diária. E começa em casa. A asa que ela busca ofusca a repressão, a opressão, o patriarcado. A prisão não é só detenção. Não é só essa. ELA  É DO TIPO QUE NÃO PÁRA ENQUANTO NÃO TERMINA O QUE COMEÇA.

Texto: Fábio Chap
Foto: Mídia NINJA

Detenção de manifestantes no Metrô Butantã ontem, durante o 5º Ato “Se não tiver direitos não vai ter Copa”