ONDE:
FEUSP (Concentração)
HORÁRIO:
10h
Ato dos estudantes da USP seguirá da universidade até o MASP. Lugar de onde partirá o ato unificado dos três setores das estaduais em direção a reunião do CRUESP a partir das 13h.
ONDE:
FEUSP (Concentração)
HORÁRIO:
10h
Ato dos estudantes da USP seguirá da universidade até o MASP. Lugar de onde partirá o ato unificado dos três setores das estaduais em direção a reunião do CRUESP a partir das 13h.
Via Greve USP 2014
PIQUETE NELES!
Terça-feira 02/09/2014. Concentração 6h na Reitoria Acampada.
Acontecerá em várias unidades da USP piquetes nos gabinetes dos diretores de unidade.
No último C.U. (Conselho Universitário 26-08), muitos diretores de unidade e representantes de congregação votaram pela desvinculação do HRAC, contrariando a vontade dos funcionários, estudantes e professores que representam. Queremos exigir que não votem pela aprovação do PDV (Programa de Demissão Voluntária), nem pela desvinculação do Hospital Universitário.
Vamos conversar com eles nessa data especial, na qual está marcado o próximo C.U. e exigir que eles se posicionem contrários a esse projeto de privatização da REItoria.
Depois (10hs) haverá um ato pela USP, passando pelas unidades com piquete, juntando pessoas para irmos à frente do local do C.U.
Vamos lutar contra a desvinculação da permanência estudantil, contra o programa de demissão voluntária e contra a desvinculação do H.U.
NÃO TEM ARREGO!
VÍDEO CHAMADO AOS PIQUETES DAS DIRETORIAS DE UNIDADE DA USP! 02/09/2014
E HOJE TEM TAMBÉM: Acampa-karaoke-corujão de cs anti-racismo e pelo acesso livre! A partir das 18h, no CTR (ECA)
A discussão do acesso ao prédio do CTR ainda é vista como tema de extrema importância para as/os estudantes do departamento. Entendemos que esta questão extrapola a fronteira departamental e recai no âmbito da Universidade como um todo. Sendo a USP uma universidade pública, entendemos que ela tem o dever de ser acessível a todas/os e atuar democraticamente a serviço da população.
Há três meses, estudantes, funcionárias/os e professoras/es estão em greve lutando por esse ideal, contra um projeto de restrição elitista e privatista da Universidade. Se a USP deseja verdadeiramente espelhar a sociedade que a sustenta, deve atender um número cada vez maior de pessoas que queiram entrar nela, ao invés de ficar cada vez menor e mais elitizada – restringindo o acesso à educação de qualidade.
Demandamos o livre acesso como forma de democratizar a entrada no departamento e torná-la condizente com as reais necessidades daquelas/es que usufruem da estrutura oferecida pela universidade. Propomos a circulação de pessoas como forma de assegurar, vigiar e preservar o prédio, tendo em vista que ela nos proporciona maior segurança, seja em relação aos equipamentos ou à nossa integridade física.
Compreendemos que a infraestrutura de que dispomos é pública, ou seja, pertence a todas/os. Acreditamos que restringir o acesso é agredir o direito da comunidade. Como comunicadoras/es e produtoras/es de conteúdo cultural é essencial que tenhamos dimensão do exterior, pois a função da Universidade é formar suas/seus alunas/os para dialogar diretamente com a realidade social.
Aqui dentro, nos deparamos com uma situação de descompasso entre aquilo que se conceitua e o que é feito na prática pela burocracia. As regras que hoje vigoram no Departamento barram até mesmo estudantes da USP, da Unidade e do próprio curso, impedindo-nos de entrar e de usufruir dos laboratórios. Nos últimos dias ocorreram episódios que repudiamos e gostaríamos de expor:
– Alunas/os do departamento tentaram entrar no prédio em horários diversos (8h, 13h, 18h, após às 20h, etc…) e foram barradas/os. Em alguns casos, simplesmente não entraram, em outros foram obrigadas/os a apresentar comprovante de que pertenciam ao curso e responder indagações sobre aonde iam e com qual propósito.
– Pessoas de fora do departamento tiveram sua entrada no prédio barrada e outras chegaram a ser intimidadas individualmente a se retirarem (também em diversos horários).
– Ocorreram ainda abordagens racistas. Um aluno negro do CAC teve sua presença aqui dentro durante o dia questionada e foi mencionado pelo departamento posteriormente como “uma pessoa muito estranha” que frequentava o espaço. Cerca de uma semana depois, uma garota negra que utilizava a Sala de Produção – espaço destinado à convivência e às produções desvinculadas das atividades acadêmicas – com outros colegas, também durante o dia, foi abordada pela diretora do departamento, que pediu que ela se retirasse. A garota ouviu que deveria “calar a boca” e foi chamada de “desagradável”.
Estes casos nos colocam frente a uma situação inadmissível. Diante disso, nos posicionamos a favor do uso do espaço público em função da sociedade como um todo. No contexto social, cultural e político, esse espaço deve ser entendido como um lugar que possibilite a troca de experiências e o contato com a diversidade. A democratização da Universidade de São Paulo é urgente.
PELO ACESSO LIVRE AO PRÉDIO! RACISTAS NÃO PASSARÃO!
POR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA E DEMOCRÁTICA!
Via Greve USP 2014
Depois da greve e ocupação de 2011, que mobilizaram grande parte da comunidade universitária contra o convênio estabelecido entre USP e PM, vemos que a cada dia se torna mais “natural” o uso da força policial para reprimir e coibir as mobilizações de estudantes e funcionários dentro da universidade.
Só nessa greve de funcionários já perdemos a conta. Para tentar enumerar: A polícia militar foi mandada para “acompanhar” várias assembleias de funcionários durante os últimos três meses. Foi utilizada para desfazer vários piquetes de funcionários, incluindo os acampamentos no CEPE e na Reitoria. Foi mandada a força tática em peso para desfazer nosso trancaço, assim como a tropa de choque para destruir o ato que se formou no P1 nessa mesma data.
De resto, a PM não serviu pra nada. Não sabemos de nenhum caso em que a polícia tenha evitado assaltos e sequestros – pelo contrário. Na única vez que entrou na prainha da ECA neste ano, durante uma Quinta i Breja, a polícia agrediu uma estudante com coronhadas, depois de descer do carro portando fuzil e escopeta e abordar dois dos poucos frequentadores negros da festa – de forma absolutamente arbitrária (e racista).
O discurso que defende entrada da PM no campus é uma conversa pra boi dormir. Aqui ela só conta com um carro de ronda e uma base móvel, demonstrando que o real interesse no convênio é de usá-la apenas para reprimir manifestações políticas e atacar a organização de funcionários e estudantes.
Quem é a favor da PM no campus ou foi enganado ou está do lado do governo e dos patrões.