PARALISAÇÃO E ATO DE ESTUDANTES DA ODONTOLOGIA!

Via Greve USP

Amanhã (04/09) estudantes da Odonto irão paralisar as aulas e estão organizando um ATO contra a desvinculação dos Hospitais (HRAC e HU).

É importante a participação massiva do movimento estudantil nesse ato! Tanto para barrarmos a desvinculação, quanto para incentivarmos as/os estudantes de Odonto que estão se mobilizando!

Às 6 horas da manhã tem café da manhã coletivo, e o ato sai às 09h!
Familiares de pacientes que usam o HRAC (Bauru) também estarão presentes!

Comunidade USPiana e população juntas para barrar o PACOTÃO!

TODO APOIO AO ATO!

09h na Fac. de Odontologia!

VAMOS PRA CIMA!
COMPARTILHEM! 
CHAMEM OS/AS AMIG_S!

Boletim de Greve do Dia 02/09/14

Para o movimento estudantil, o dia teve início às 6h da manhã com uma série de piquetes nas diretorias de unidade (ações deliberadas em assembleia geral), cujo propósito era exigir um compromisso das/dos diretores referente à votação do Plano de Demissão Voluntária (PDV) que seria feita no Conselho Universitário (C.U.) na mesma tarde. A exigência era para que os representantes das unidades no Conselho votassem de forma coerente com a opinião das comunidades que representam!

Com piquetes nas diretorias e administrações centrais da ECA, FFLCH, FAU e Biologia, os prédios ficaram fechados durante toda a manhã e parte da tarde. Mas os diretores/representantes convenientemente, não deram as caras.

O desmanche dos piquetes tornou-se um ato-arrastão pela USP, chamando as/os estudantes à virem compor o ato frente ao C.U. (de local ainda desconhecido para todos, menos para a cúpula do Zago), passando por uma série de unidades do campus, até somar ao ato.

Divulgado que o Conselho Universitário ocorreria no IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), o ato composto por trabalhadoras, trabalhadores e estudantes se deslocou até os portões do Instituto para fazer uma pressão contra os burocratas.

Zago escolheu o IPEN por uma simples razão que combina com seu caráter autoritário já tão evidente. O Instituto é de posse da marinha e, portanto, defendido à mão-armada. O reitor prefere esconder-se atrás das fardas militares a dialogar com trabalhadoras, trabalhadores e estudantes. Protegido pela segurança armada do IPEN e ainda pela Polícia Militar (que foi chamada como reforço), o Conselho poderia transcorrer tranquilamente, sem as intervenções inconvenientes da comunidade universitária que exige apenas os seus direitos que deveriam ser garantidos.

O ato pressionou o C.U. por algumas horas frente ao IPEN, até deslocar-se para somar o ato chamado principalmente pela ADUSP na praça do relógio, que contaria com debates e apresentações artísticas.

O dia termina com os informes sobre as deliberações do C.U.:

-Aprovação do Programa de Demissão Voluntária (PDV). 71 membros aprovaram, 30 foram contra, 4 abstenções.

-Aprovação da proposta de reajuste salarial de 5,2%, (a ser feito em dois períodos) para funcionárias/os e professores. Será apresentada na reunião de negociação de amanhã (03/09).

A tristeza da aprovação do PDV se mistura à alegria da conquista de uma proposta de reajuste salarial, arrancada dos bolsos da reitoria à força, nessa greve que já dura 100 dias. Mas ainda nos devem os pontos cortados! Ainda nos devem o reajuste completo exigido! Um reitor que se esconde atrás de fardas e burocratas aliados não vai vencer a força da nossa mobilização.

O caminho da luta da classe trabalhadora é esse que traçam as trabalhadoras e trabalhadores da USP. Elas e eles nos inspiram.

 

NÃO TEM ARREGO!

CORTE DE PONTOS É ILEGAL. USP DEVE DEVOLVER OS SALÁRIOS CORTADOS

Texto tirado de: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2014/09/01/justica-obriga-usp-a-pagar-salarios-de-grevistas.htm

São Paulo – A Justiça do Trabalho decidiu nesta segunda-feira, 01, que a Universidade de São Paulo (USP) pague em 48 horas os salários dos grevistas que tiveram o ponto cortado em julho. Em caso de descumprimento, a instituição pagará multa de R$ 30 mil por cada dia de atraso.

Em relação aos salários de agosto, que serão pagos nesta sexta-feira, 05, a Justiça determinou que fossem pagos sem qualquer tipo de desconto. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), cerca de 1,6 mil funcionários tiveram o ponto cortado em julho por participarem da greve.

A decisão é da relatora do caso, juíza Fernanda Cobra, da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. O Ministério Público do Trabalho deu parecer contra o desconto dos salários dos grevistas pelos dias parados.