[Saiu na mídia] Cursinhos populares formam rede para atuar como movimento social

Retirado de: http://www.brasildefato.com.br/audio/cursinhos-populares-formam-rede-para-atuar-como-movimento-social

Foco é a ampliação das políticas afirmativas de acesso ao ensino superior no Brasil. Coletivos articulam um grande ato em defesa das cotas nas universidades estaduais paulistas, no mês de agosto

(1’22” / 327 Kb) – Uma articulação entre redes de cursinhos populares promete fortalecer a luta pela implantação de cotas raciais nas universidades paulistas. No último dia 5 de julho, integrantes de 10 coletivos realizaram o Encontro de Cursinhos Populares, na Universidade de São Paulo (USP).

A atividade ocorreu no Núcleo de Consciência Negra (NCN), coletivo que ocupa um barracão há 30 anos na USP e ainda não foi reconhecido pela instituição. Os debates buscaram identificar características que aproximam os diversos coletivos a partir dos marcadores de gênero, raça e classe.

Entre os compromissos assumidos para a criação de uma agenda comum aos diversos cursinhos, foi articulado um grande ato em defesa das cotas para o mês de agosto, na cidade de São Paulo.

O objetivo do encontro, segundo os organizadores, foi debater o papel dos cursinhos populares enquanto movimento social. Eles são reconhecidos como alguns dos principais responsáveis pela implantação de políticas afirmativas de acesso ao ensino superior no Brasil.

Desde 2012, as universidades e institutos federais estão orientados a reservar 50% das vagas para alunos de escola pública, negros e indígenas, conforme a composição racial de cada estado. As universidades estaduais paulistas optaram por programas de concessão de bônus acrescidos à nota final. Essa política é permanentemente questionada pelos movimentos sociais.

O Encontro de Cursinhos Populares foi organizado pelo Núcleo de Consciência Negra na USP; UNEafro Brasil; Cursinho Mafalda; Cursinho Griot; Cursinho da Psico; Prestes Vestibulares; Rede Emancipa; Cursinho Popular dos Alunos da PUC-SP; Cursinho Popular da ACEPUSP; Movimento de Urbanização e Legalização do Jardim Pantanal (MULP).

De São Paulo, da Radioagência BdF, Jorge Américo.

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