[AMANHÃ] 2º Grande Ato EACH

Programação

– 9h: ato na reunião da Congregação da EACH.

– 12h: Concentração na frente da Nova Reitoria

– 14h: Ato na reunião do Conselho Universitário

– 16h: Manifestação pela Cidade Universitária em direção ao P1

 

A Escola de Artes Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP) vem enfrentando diversos problemas prejudicando suas funções de ensino, pesquisa e extensão. Seu campus continua interditado pela falta de ações por parte da administração da universidade e laudos que comprovem a salubridade e segurança …do local. Além de enfrentar a paralisação de suas atividades técnicas e acadêmicas desde o semestre passado.

Pressionado por uma série de eventos desastrosos, frutos da inabilidade de gestão e da negligência da administração anterior e presente, o novo reitor Zago, em conjunto com o presidente da Superintendência de Espaço Físico da USP (SEF), Nakao, lançou no dia 20/03 uma “Plano B”, sem o conhecimento e consulta à comunidade para o início das aulas, às vésperas da data prevista de retorno (24/03). Essa, já adiada por três vezes, tem como última data programada para o dia 31 de março.

Zago, eleito sob a bandeira do diálogo, se demonstrou mais uma vez incoerente com sua própria proposição. Com menos de 24 horas do anúncio oficial, essa “Plano B” foi por água abaixo, negado pelas próprias entidades que, segundo a reitoria, apoiavam seu plano de ação – como o caso da FATEC Itaquera e da Faculdade de Medicina, que recusaram a presença dos alunos EACHianos em seus espaços.

Mesmo ao risco de multa, a Universidade se comporta com o mesmo descaso e incompetência que vem apresentando desde a abertura do campus. A pena sentenciada pela justiça para a não adequação do campus ou pela realocação de todas as atividades é de 100 mil reais por dia de atraso e começa a correr no dia 4 de abril.

A EACH, uma das escolas modelo de uma nova proposta pedagógica, fundada em 2005, que se baseia na interdisciplinaridade, na pluralidade de pensamento entre as áreas acadêmicas Humanas, Exatas e Biológicas passa por um momento de indefinição, com o risco de deixar de existir perante ao completo descaso e segregacionismo apresentado pelos gestores da universidade.

Repudiamos o posicionamento promovido pela Reitoria e administração da USP, em especial ao comportamento satírico e unilateral apresentado pelo então reitor Zago, o “gestor da crise” Nakao e o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin – cúmplice e ausente de ação na situação. Verifica-se um caso histórico de extremo descaso e incompetência da Universidade de São Paulo que prega para si excelência em todas as suas atividades, ao negar e segregar a inovação do pensamento acadêmico advogado pela EACH.

Diante de todos os fatos apresentados acima, convidamos a todos para um novo Grande Ato da EACH que ocorrerá no dia 25/03. Precisamos da participação de todos para exigir que essa situação não se mantenha, que os problemas da EACH sejam resolvidos e suas atividades sejam prosseguidas. Vamos acabar com esse absurdo! Todxs juntos nessa luta contra a perversidade da Reitoria, Direção e Estado!

Pautas do movimento

– Participação da comunidade eachiana nas decisões sobre a descontaminação do campus!

– EACH limpa e segura para que possamos voltar às aulas!

– Divulgação das propostas e prazos para resolução dos problemas ambientais!

[HOJE] Cervejada do Terço – Coletivo Feminista Maria Bonita

Divulgando, evento no facebook: https://www.facebook.com/events/427557137379882/

Na segunda-feira, dia 24/03 o Coletivo Feminista Maria Bonita – História e Geografia USP promove a Cervejada do Terço no Espaço Aquário:

1/3 da grana arrecadada será destinada à Suzane;
1/3 será destinado ao Coletivo
1/3 será destinado à Valdomira.

Como já foi divulgado pelo Coletivo, a companheira Suzane, após sofrer uma tentativa de assassinato por motivação de gênero, está passando por uma fase delicada da sua vida e precisando do apoio de todxs.

Entretanto, há uma outra companheira que precisa do nosso apoio e ajuda. Valdomira, trabalhadora terceirizada da USP, além de toda opressão que sofre por essa forma de trabalho brutal (sem segurança, direitos, e baixos salários), mãe de quatro filhxs (no qual uma é portadora de Síndrome de Down), está com inflamação na boca causada por câncer e precisa de tratamentos odontológicos. Ela não tem como arcar com as despesas do tratamento e o sustento de sua família, por isso pedimos a colaboração de todxs para ajudar a companheira.

O Coletivo Maria Bonita presta toda solidariedade às companheiras e destinará 1/3 da arrecadação para Suzane e 1/3 para Valdomira.