IV Feira Anarquista de São Paulo

Amanhã, a partir das 10h, Feira Anarquista de São Paulo.

http://feiranarquistasp.wordpress.com/programacao/

10h00Início da Feira Anarquista de São Paulo 2013

 

10h30Música e Lançamentos de livros: Coral Filhos do Povo

 

Resgate histórico das canções anarquistas em português cantadas em manifestações e congressos. Junto ocorerá a apresentação dos livros lançados na Feira das diversas editoras presentes.

 

11h00 – Filme: Anarquismo no Brasil (Reportagens TV Brasil)

 

Série de 4 programas produzidos pela TV Brasil intitulada Anarquismo no Brasil do Repórter Brasil. A série mostra grupos que se identificam com esse movimento e conta história do movimento no país, desde o século passado. Os protestos recentes no Brasil foram associados ao movimento.

 

11h00 – Debate: Mídias Libertárias e seu papel na propaganda do anarquismo (Radio Cordel Libertário – Salvador/BA).
Quando se trata de propaganda do anarquismo, temos o zines, livros, artes de rua, rádios, jornais, que faz com que o anarquismo deixe de ficar restrito a um pequeno grupo de pessoas, e possa acessar diversos setores da população, mas também temos muitas dificuldades que é conciliar a luta social com a propaganda do anarquismo, diante disso esse debate tem o objetivo de construir reflexões, em torno da prática e dificuldades das mídias libertárias.

 

12h00 – Filme: Indomáveis – Uma história de Mulheres Livres (61 min, Espanha, 2012)
Em meados de maio de 1936 aparecia o primeiro número da revista Mujeres Libres.
Um ano depois, em agosto de 1937, se celebrava em Valencia o primeiro congresso estatal da Federação Nacional de Mulheres Livres, uma organização feminista de corte anarquista que tinha por objetivo que as mulheres se liberassem por elas mesmas da cruel servidão da ignorância.
Esquecidas até por seus próprios companheiros Mujeres Libres chegou a contar com mais de 20.000 afiliadas. O turbilhão da guerra não lhes permitiu desenvolver seu programa “em paz”, mas nada nem ninguém pode impedir que germinasse a semente que carregavam em suas entranhas.
O objetivo deste trabalho é, além de resgatar do esquecimento estas mulheres, denunciar (ainda que não me goste o termo) a invisibilização a que se submetem, não só a Mujeres Libres como também a outras mulheres e grupos de mulheres que por coerência levaram até o final sua dissidência e se mantém as margens de estruturas pré-estabelecidas.

 

12h00 – Debate: Manifestações de Junho na perspectiva anarquista (com presença de integrante do Movimento Passe Livre – MPL-SP, Organização Anarquista Terra e Liberdade e do Coletivo Anarquista Luta de Classe, CALC-Curitiba/PR)

 

Uma conversa sobre as lutas contra o aumento da passagem, as manifestações que tomaram as ruas em todo o Brasil, sua organização, suas vitórias e conquistas. Tudo isso a partir do olhar de anarquistas de diferentes cidades.

 

13h00 – Sarau: Sangue, Suor e Poesia Libertária (São Paulo/SP)

 

Recital de poesias libertárias e de combate aberta a todos que quiserem participar.

 

13h30 – Apresentação: 80 anos do Centro de Cultura Social – CCS-SP (São Paulo/SP)

 

Fundado em 1933, o CCS é o mais antigo grupo anarquista em atividade. Nesse ano em que comemoram 80 anos convidamos a todos e todas a conhecer um pouco de sua história e atuação.

 

14h00 – Debate: Anarquia e Autonomia (Coletivo Anarquista Ativismo ABC)

 

A busca de uma autonomia anarquista não se dá apenas na esfera decisória e organizativa de um coletivo. Além de organizacional, é também política, social, ecológica, econômica, enfim, depende de todas as esferas da vida. Um coletivo, organização ou federação pode se organizar de forma horizontal, autogerida e buscando uma autonomia de decisões e ações em relação ao Capital e ao Estado, ou seja, sem a interferência direta destes. Porém, tal autonomia só se consolidará quando expandida para as relações cotidianas e vitais, para além de sua própria organização. Campos nos quais também deve ser buscado o apoio mútuo, a horizontalidade, um balanço entre o consenso e a diversidade. Autonomia envolve tanto organização coletiva quanto a construção de relações ecológicas, esferas de produção, de circulação e consumo diversas que não operem conforme as lógicas do Capital e do Estado, mas como redes de apoio mútuo. Sem esta busca na prática, a sobrevivência das pessoas e do coletivo fica totalmente sujeita aos meios dominantes.

 

14h00 – Filme + Debate: Alter Nativa – II Feira Anarquista de São Paulo  (25 min, Brasil, 2013) e debate sobre as feiras anarquistas no mundo.

 

Exibição seguida de debate com o diretor, Carlos Carvalho Cavalheiro / Produção: Ricardo Conrado Schadt. Sinopse: Entrevistas com participantes da Feira e militantes anarquistas e debate sobre as feiras anarquistas no Brasil e no mundo. Propomos também, na sequência, um debate sobre a organização e proliferação de Feiras Anarquistas pelo país e pelo mundo com a presença de organizadores e frequentadores.

 

14h00 – Apresentação: Biblioteca Social Fábio Luz (Rio de Janeiro/RJ)

 

Relato da história e experiência de uma das mais importantes bibliotecas anarquistas do Brasil.

 

14h30 – Apresentação: História do Anarquismo em Ribeirão Preto (Coletivo Libertário Viver a Utopia)

 

Relato da rica e interessante história de luta dos anarquistas e operários no interior do estado de São Paulo, bem como uma amostra da atualidade em relação ao movimento anarquista contemporâneo em Ribeirão Preto.

 

15h00 – Debate: Relatos Sobre Experiências Anarcafeministas no Brasil (Liana Ferreira do Núcleo de Estudos Libertários Carlo Aldegheri e Elaine Campos da Coletiva Maraña e Rede informal de apoio e solidariedade a Mumia Abu-Jamal)

 

Bate-papo com as companheiras a partir de relatos de suas vivências e experiências em grupos anarquistas, Coletivas Anarcafeministas e na Rede Anarcafeminista Obirin Onijá, fazendo uma ponte entre o passado e a atualidade, as companheiras também abordarão as barreiras heterosexistas ainda enfrentadas e os desafios na construção de espaços políticos entre mulheres e lésbicas. Um convite para a reflexão e troca de ideias.

 

15h30 – Filme + Debate com o diretor Lauro Escorel: Libertários (30 min, Brasil, 1976)

 

Apoiado em fotos, filmes e músicas da época, o filme descreve a influência do movimento anarquista na conscientização do nascente operário brasileiro, em fins do século 19 e início do século 20. Nesse tempo, no estado de São Paulo, o acelerado processo de industrialização forma um proletariado urbano, com marcada presença de imigrantes italianos de formação anarquista. Organizados, eles conseguem expandir o movimento e promover as primeiras greves, a fim de obter acordos e melhores condições de trabalho.

 

16h30 – Música: Punk Canibal (Santo André/SP)

 

Trovas radicais e libertárias.

 

17h00 – Leitura Dramática: Emm(a), Uma Vida Libertária (Cibele Troyano, São Paulo/SP)

 

A anarquista Emma Goldman viveu 71 anos e participou ativamente do seu tempo. Mulher sensível e apaixonada, amante da literatura, do teatro e da música, dedicou sua vida à luta contra todas as formas de opressão sem nunca abdicar da beleza da vida e do amor. Nascida na Lituânia, viveu nos Estados Unidos, desmascarando a falsa ideologia do “país das oportunidades e da esperança”, passou pela Rússia revolucionária, criticando severamente as políticas implementadas por Lênin e Trotski e participou intensamente da guerra civil espanhola. Lutou pela libertação da mulher, defendia o amor livre e a liberdade do indivíduo. O monólogo EMMA,UMA VIDA LIBERTÁRIA busca retratar os principais momentos da trajetória de Emma e refletir sobre o significado das
idéias anarquistas para a sociedade e para o indivíduo.

 

17h30 – Debate: A organização anarquista no sentido de Luigi Fabbri e Errico Malatesta: desde a Primeira Internacional até a FAI (Federico Ferretti – Federazione Anarchica Italiana-FAI)

 

A FAI foi fundada em 1945 em Carrara/Itália e hoje continua com a publicação do periódico Umanitá Nuovo, fundado em 1920 por Malatesta. Na palestra será apresentada a história e organização da FAI (Federazione Anarchica Italiana) dentro de uma discussão mais ampla baseada nas teorias organizacionais de Fabbri e Malatesta. Também abordará a história e organização da IFA (Internacional das Federações Anarquistas) – http://i-f-a.org/

 

18h00 – Poesia: Leituras da Poesia do Pedro Catallo (Centro de Cultura Social – CCS/SP)

 

Resgate da produção poética do anarquista Pedro Catallo, um dos mais importantes militantes brasileiros do século XX. Fundou e dirigiu periódicos, participou de sindicatos e escreveu obras literárias, poesias e peças de teatro com conteúdo revolucionário e libertário.

 

18h30 – Debate: Luta e resistência: Educadores autônomos e anarquistas (Biblioteca Terra Livre, Movimento Autônomo pela Educação-MAE, Ativismo ABC, Coletivo Katu e Núcleo de Estudos Libertários Carlo Aldegheri)

 

O debate tem como objetivo discutir as propostas e possibilidades da criação de uma organização/movimento que atue de forma não hierárquica, autônoma e autogestionária visando a formação política anarquista e autônoma combativa dos vários educadores, tendo como horizonte de atuação a ação direta. Nesse sentido, será debatido tanto as lutas no âmbito do trabalho, contra a burocracia escolar, os sindicatos e partidos, quanto a dimensão pedagógica, refletindo uma educação realmente emancipadora e autônoma.

 

18h30 – Oficina: Fanfarra do MAL (São Paulo/SP)

 

Atividade prática sobre o uso de batucadas em manifestações, construção de instrumentos, noções de ritmos e músicas de luta com a fanfarra que criou a trilha sonora das manifestações autônomas em São Paulo nos últimos anos.

 

19h30 – Música: Enceramento da Feira com apresentação da Fanfarra do MAL (São Paulo/SP)

 

Música de luta. Nada melhor que o som das ruas para encerrar a Feira Anarquista de São Paulo em ritmo de festa e de combate.

 

ESPAÇO PARA CRIANÇAS ADELINO DE PINHO

 

O espaço Adelino de Pinho é destinado às crianças de diferentes idades que estarão com seus pais ou responsáveis na Feira Anarquista. É uma proposta/laboratório de pedagogia libertária que que será experimentado esse ano. Com alguns colchonetes, brinquedos, materiais reciclados e papel, é um espaço lúdico que possibilita a presença de pais, mães, tios, tias, irmãos, irmãs, avôs, avós e afins que querem estar presentes na Feira acompanhados/as dos/das pequenos/nas.

 

Os responsáveis pelo espaço contam com voluntários que gostariam de ajudar nessa atividade e a cuidar das crianças, garantindo passatempo, segurança e bem-estar estar.

 

Se você puder ajudar, procure o ESPAÇO PARA CRIANÇAS ADELINO DE PINHO na Feira e inscreva-se para colaborar nesse importante trabalho.

 

DÁDIVA

 

Espaço da dádiva e material anticonsumo (Fenikso Nigra e Barricada Libertária, Campinas/SP)

 

COMIDA

 

Infelizmente, não é permitida a venda de alimentos no Tendal da Lapa. Por isso, compre antecipadamente sua comida, seu lanche e sua bebida para leva-la no dia. O pessoal do Ativismo ABC pode ajudar fornecer lanches por encomenda. Escreva para ativismoabc@riseup.net

 

Na região há poucas opções de locais para comer, ainda mais num domingo.

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