[Ato contra o aumento da passagem] TERÇA-FEIRA 11/junho 17h Pça d@ Ciclista!

TERCEIRO ATO CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM! Esta terça-feira!

Contra o aumento!

Já paramos a 23 de maio, a 9 de julho, av. Paulista, Rebouças, Faria Lima e Marginal pinheiros. Hoje foi o terceiro congestionamento do ano e terça-feira vai ser maior!

Não pararemos até a revogação do aumento!

Concentração as 17h00 na Praça do Ciclista (Avenida Paulista, 2443)

Avenida Paulista, 2443

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Confira o vídeo do 2º Ato:

Todo aumento é uma injustiça! Cada vez que a tarifa sobe, aumenta também o número de pessoas excluídas do sistema de transporte – em 2010, já eram 37 milhões de brasileiros que deixavam de usar o ônibus todo dia por não ter dinheiro. E não ter acesso ao transporte significa não ter acesso à cidade: dependemos da condução para ir e voltar do trabalho, escolas, hospitais, visitar amigos, etc.

Cobrar pelo uso do transporte – que deveria ser público – e ainda aumentar esse preço é uma escolha política pela exclusão, que só beneficia os cofres dos empresários de ônibus. Quando se trata de mobilidade urbana, o poder público continua investindo a maior parte em grandes obras viárias que só beneficiam o carro e não resolvem o problema do trânsito. Enquanto isso, a passagem continua subindo, atendendo às exigências dos empresas que exploram esse serviço.

É possível barrar um aumento! Nos últimos anos, a população de várias cidades do Brasil saiu às ruas para protestar e conseguiu forçar suas prefeituras a abaixar o preço da passagem. Aconteceu em Florianópolis, Porto Alegre, Vitória, Teresina, Natal, Aracajú e Taboão da Serra. Se eles conseguiram lá, podemos conseguir aqui também! Só falta São Paulo.

SE A TARIFA AUMENTAR, A CIDADE VAI PARAR!
TODO AUMENTO É UMA INJUSTIÇA! POR UMA VIDA SEM CATRACAS!

[Movimento Passe Livre SP (MPL-SP): http://saopaulo.mpl.org.br/
mais informações sobre transporte: http://tarifazero.org/]

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Confira a Nota pública do Movimento Passe Livre São Paulo sobre a luta contra o aumento

No fim da última semana, São Paulo viveu duas grandes manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus, trem e metrô para R$3,20. O Movimento Passe Livre (MPL) não é a única organização envolvida nessas mobilizações e não se considera o dono da luta contra o aumento. Esta luta tem sido uma
luta ampla, com grande adesão da população e outras organizações políticas – por isso mesmo não temos controle total das manifestações e nem dos grupos envolvidos.

O MPL é um movimento social independente e apartidário que luta por um modelo de transporte verdadeiramente público. Há partidos políticos participando das manifestações contra o aumento, mas, ao contrário do que foi publicado em alguns veículos de imprensa, os partidos não fazem parte do MPL. O MPL é um movimento nacional, autônomo e horizontal – não há líderes e todas as deliberações são tomadas coletivamente.

Declarações do Prefeito. No último sábado (08), foi publicada uma
entrevista no Jornal Estado de S. Paulo na qual o prefeito Haddad falou sobre seus planos para o transporte coletivo da cidade e suas impressões sobre as manifestações ocorridas na semana.

Perguntado sobre a municipalização do imposto sobre os combustíveis, Haddad disse que o movimento está defasado em relação o debate público. Mas se engana: quem está defasada é a prefeitura, que renega um debate muito mais avançado que foi feito pelo próprio PT no início da década de
1990: a Tarifa Zero.

Haddad diz que ainda desoneração do Cide é uma bandeira histórica dos movimentos sociais, o que também não é verdade. Esta seria antes uma bandeira histórica de EMPRESÁRIOS do ramo: desonerar impostos, aumentar
subsídios e ainda aumentar a tarifa!

O Prefeito revela que para se implementar a Tarifa Zero nos ônibus da capital seriam necessários R$6 bilhões, diz que essa discussão é séria e precisaria saber de onde tirar esse financiamento. O Movimento Passe Livre sabe que essa é uma questão séria, tanto que sabe também que, por exemplo,
a previsão orçamentária da cidade que era de R$37 bilhões em 2012 cresceu para R$43 bilhões em 2013 – os 6 bi necessários para a Tarifa Zero.

Uma política como a Tarifa Zero, que priorize o transporte público,
depende de uma decisão política. E a opção que esta prefeitura vem mantendo, é a mesma das anteriores: o modelo falido de priorizar o transporte individual em relação ao coletivo.

Sobre o Bilhete Mensal.
Haddad admite que se trata de uma forma de captar
mais recursos para as empresas. O projeto só beneficiará 10% dos usuários e representará um aumento de 60% do dinheiro publico que vai pro bolso dos empresários.

Trem e Metrô. O Governador Geraldo Alckmin parece não ter entendido (ou finge que não entendeu) que as mobilizações não são apenas contra o aumento das tarifas de ônibus: os aumentos do metrô, CPTM e dos intermunicipais são igualmente injustos. E que os mesmo prestam um serviço de péssima qualidade ao usuário e precarizam as condições de trabalho de seus funcionários.

Sobre o diálogo.
O Movimento Passe Livre São Paulo está perfeitamente
aberto ao diálogo, no entanto não temos disposição em negociar algo diferente daquilo que a população está exigindo nas ruas. Nas atuais mobilizações, temos uma reivindicação clara: a REVOGAÇÃO DO AUMENTO.

Voltaremos ao centro na terça-feira às 17h na praça do ciclista, e
estaremos nas ruas dos bairros ao longo de toda semana. A luta está só começando.

Por uma vida sem catracas,
Movimento Passe Livre – São Paulo (MPL-SP)
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E aqui fica a provocação do Prof. Idelber Avelar:

“‘Bora quebrar uma incoveniente aqui para a turminha que se escandaliza horrores com meia dúzia de janelas quebradas em protestos populares nas ruas? ‘Bora então.

NENHUMA das conquistas da democracia — atenção, estou falando de democracia liberal, burguesa, não de comunismo, anarquismo, ou nada parecido –, NENHUMA das garantias do Estado Democrático de Direito foi efetivada sem protestos brutalmente violentos. Você gosta do seu 13° salário? Sangue pra caralho jorrou para que você o tivesse. Curte as suas férias? Estude História e descubra que elas foram conquistadas na porrada. Acha bacana ter o direito de votar? Muito mais do que janelas foram quebradas para que você o tivesse. É mais que justo ter o direito de se divorciar de alguém com quem você não quer mais viver? Protestos violentos aconteceram para que isso se conquistasse também.

Então, se você acha legal e justo ter 13° salário, férias, divórcio, voto e direito à greve, poupe-nos do mimimi porque meia dúzia de janelas foram quebradas em protesto. Nenhuma das garantias democráticas que você tem hoje foi conquistada sem que algo muito mais violento acontecesse.”

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