Enquanto isso, na formatura das Artes Cênicas…

“Boa noite!

Pode parecer estranho nós dois subirmos aqui no palco uma vez que só um nome foi chamado. Eu explico! Quando fui sorteada pra representar a Escola de Comunicações e Artes nesta cerimônia, a primeira pergunta que me veio à cabeça foi: como uma mísera formanda de Artes Cênicas, que dificilmente conseguiria dar conta de suprir a expectativa de discurso de um curso tão heterogêneo quanto o nosso, poderia querer representar outros tantos departamentos de especificidades tão diferentes das nossas.

Angustiada e com 3 dias pra tomar alguma providência, joguei essa questão pro grupo de formandos de Artes Cênicas, convidando, quem se interessasse, a pensar num modo de subverter essa idéia de um porta-voz para muitas bocas. Não tivemos tempo hábil de nos organizar direito, mas o anônim@ demonstrou interesse em dividir o discurso comigo. Acredito que a presença dele aqui é mais do que bem-vinda. Ele poderá complementar minha fala com palavras dóceis e amigas balanceando a minha carga de criticidade e amargura que diz respeito ao meu estado presente de espírito.

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Quebre o silêncio: gênero, violência e sobrevivência

Rua Ferreira de Araújo, 36 – Pinheiros – Fundação Rosa Luxemburg

A Marcha das Vadias Sampa convida para o evento “Quebre o silêncio: gênero, violência e sobrevivência”.

10h-12h – “Sobrevivendo à violência doméstica: um exercício de empoderamento”
Elisa Riemer
Artista gráfica, militante do coletivo feminista Maria Lacerda e integrante do Grupo LGBT de Maringá (PR). Sua arte discute a questão da opressão sofrida por mulheres e homossexuais, tendo elaborado cartazes para a Parada Gay de Maringá e para a Marcha das Vadias de diferentes localidades do país.

Juliana Bruce
Estudante do curso de Geografia na Universidade de São Paulo e ativista feminista.

Roseane Ribeiro Arévalo
Integrou a Pastoral da Juventude e a Pastoral da Juventude do Meio Popular em Manaus (AM). Fez parte do Conselho Nacional de Juventude do governo federal, onde ocupou a cadeira de mulheres jovens. Atualmente trabalha no Centro de Defesa e Convivência da Mulher – Viviane dos Santos, em Guaianases e é ativista do movimento LGBT.

14h – “Militância trans: histórias e perspectivas”
Aline Freitas
Administradora de sistemas, atua em grupos ativistas ligados a questões da mídia alternativa, feminismo e movimento trans. Escreve esporadicamente no blog http://www.transexualidade.com.br/.

Andreas Maurice Boschetti
Iniciou sua militância há 10 anos quando se identificou como transexual. Coordena o Núcleo de Apoio a Homens Transexuais, é membro da direção executiva da Associação Brasileira de Homens Transexuais (ABHT) e coordenador da Regional Sudeste.

Daniela Andrade
Ativista de direitos humanos em prol das minorias, lutando pela visibilidade e inclusão de pessoas trans na sociedade, e é diretora da Liga Humanista Secular.

Leo Moreira Sá
Ativista na defesa dos direitos humanos com foco em pessoas trans, faz parte da diretoria da Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT), é ator da Cia de Teatro Os Satyros e na década de 80 participou do grupo SOMOS, GALF e do Grupo de Ação Lesbo-feminista. Leo também foi baterista da banda de punk rock Mercenárias.

Pessoal,como não existem lugares próximos da Fundação Rosa Luxemburg para comer, queremos propor um lanche comunitário para aquelas pessoas que vão ficar o dia todo no evento. Se possível, que levem comidinhas inclusiva (vegana) para todxs poderem compartilhar. A Marcha das Vadias Sampa vai vender refrigerante e água durante todo o evento.

Sem assunto.

Sem assunto. Ou sobre nosso ânimo em responder algumas questões.

Em especial a este lindo, amável e bem propositivo comentário que recebemos em nosso blog:

“Satanás admira o quão organizadxs são xs camaradxs que após 5 meses conseguiram escrever algo relativo ao 3 EEL. Gostaria de dizer que esta carta é horrível e apenas server para limpar vossas mãos da porcaria que foi o 3 EEL, então vou apenas fazer ressalvas.Não houve terceirização da alimentação,não havia chuveiros quentes,não havia açucar mascavo,não defendo a atitude do Rodolfo,realmente não defendo o uso de drogas e festas em tais espaços e acredito que quem defenda tal ato seja considerado baladista e não pretendo construir com filinho de mamãe que pretende explodir tais espaços,por favor pichem o respectivo espaço(digo com coisas imbecis e criticas “baladistas”), por favor parem de encher o corpo de droga e tomem vergonha na cara que ai talvez vcs consigam pagar a divida e por fim um aviso,não seja um punk harecrishina (pode até ser,mas evite ser um completo imbecil) pois pretendo cagar na boca de seres que condizem com esta índole.
A palavra que melhor vos representa é PLAYBOY,filinhxs de vó criadxs no ovomaltine com pêra;”

De: sata_666@hotmail.com

 

Fica a dica 😉  http://www.youtube.com/watch?v=-MK1q9fZjeI