[Sexta Feira 08.08] FESTA CONTRA O ARROCHO NÃO TEM ARREGO DO SINTUSP

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Para fortalecer a unidade da GREVE com os estudantes haverá uma festa nesta sexta-feira a partir das 10 horas. Assim como na Festa Junina, cada uniadade irá contribuir com uma barraca/atividade para a construção da festa.

Local: Vão da história/geografia

https://www.facebook.com/events/838784936146352/

Não haverá feira de profissões este ano! VEM PRO PIQUETE!

Trabalhadores e estudantes acampam agora na frente do CEPEUSP (Centro de Práticas Esportivas da USP – Butantã) para impedir que o material para montagem da 8ª Feira de Profissões entre no local. Impedir a realização da feira é uma resposta das trabalhadores da universidade diante da insistência da REItoria em não negociar as pautas da greve. A reitoria e governo do e$tado ameaçam “reintegrar a universidade” com suas tropas – e a radicalização aumenta. A reitoria diz que vai realizar a feira a qualquer custo nos dias 7, 8 e 9. Nós dizemos que não. Vem acampar!

Toda força ao acampamento e piquete no CEPE! Pela união entre funcionárias/os e estudantes para além do discurso! Não tem arrego!

IMGAcampamento no portão do CEPEUSP.

Atividades culturais no acampamento:

Haverá neste fim de semana uma programação cultural para o nosso acampamento em frente ao CEPEUSP. Colabore financeiramente com as refeições.
Sábado:
13h – Almoço
16h – Sarau: Traga sua contribuição artística para o nosso Sarau.
20h – Exibição de diversos filmes seguida de FESTA.
Domingo:
13h – Almoço
15h – Bandas a confirmar.
20h – Exibição de diversos filmes.

IMG_5675Madrugada no piquete.

CHAMADO DOS TRABALHADORES AOS ESTUDANTES DA USP

A USP vive uma crise política. Os mesmos cortes de orçamento realizados pela reitoria estão por trás dos ataques aos salários e condições de trabalho e às condições de estudo– bem como à universidade e à educação públicas. Nossos problemas, nossos inimigos, e nossos objetivos são os mesmos.

Nós, trabalhadores da USP, estamos há mais de dois meses em greve, lutando pela abertura das contas da universidade, contra nossas perdas salariais e contra os cortes de investimento e de contratações, além de reivindicarmos o fim do sucateamento do Hospital Universitário e dos Centros de Saúde da universidade e das ameaças de desvinculação e privatização desses aparelhos de saúde.

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Nota de apoio ao SINTUSP

       Há quase quatro anos sem fazer greve, o SINTUSP segue em uma mobilização que persiste há mais de dois meses em resposta ao 0% que a reitoria ofereceu de reajuste salarial. Com a realização de diversas atividades e constantes assembleias de base lotadas, observa-se a massificação do movimento com um amplo respaldo entre todas/os as/os funcionárias/funcionários. Além disso, a luta segue radicalizada através de trancaços, piquetes e atos de rua demonstrando a força que as/os trabalhadoras/trabalhadores enxergam na ação direta como método de luta e resistência.
Entretanto, na última semana, houveram duas incisivas ofensivas da REItoria contra a mobilização legitima das/dos trabalhadoras/trabalhadores. O REItor do diálogo (Zago), em conjunto com os burocratas da universidade e com o amparo do Governo do Estado em parceria com a justiça burguesa, recusa-se a negociar com os trabalhadores. Ao contrário, ameaça seus salários e seu direito de greve com a força policial.
No início da semana foi expedido um ofício interno pelo CODAGE (Coordenadoria de Administração Geral) no qual era evidente o pedido para que os chefes das unidades apontassem as/os trabalhadoras/trabalhadores grevistas a fim de cortar seus salários. Logo na sexta-feira, 25 de julho, a REItoria informou que o Tribunal de Justiça de São Paulo havia solto uma liminar de reintegração de posse de prédios da USP onde a entrada havia sido bloqueada por piquetes, afirmando inclusive que forças policiais poderiam ser utilizadas para isso. (Saiba mais em: educacao.estadao.com.br/noticias/geral,usp-consegue-liminar-na-justica-para-impedir-piquetes-de-grevistas,1533969)
Em âmbito nacional, a repressão aos movimentos grevistas e as manifestações se intensificaram durante o ano e principalmente após o início da copa do mundo. Este fato pode ser demonstrado por meio da prisão de vários ativistas no Rio de Janeiro e em São Paulo, inclusive de Fabio Hideki que é estudante e funcionário da USP.
No estado de São Paulo não é diferente. A exemplo temos a repressão policial que sofreu a greve das/dos metroviárias/metroviários, a qual culminou com o saldo de diversas demissões em resposta a intensificação da luta de classes. O mesmo tratamento parece estar destinado ao SINTUSP, porém isso só demonstra que quando as/os de baixo se movimentam os de cima tremem, por isso a greve das/dos trabalhadoras/trabalhadores da usp é atualmente a mais forte e duradoura greve no estado de São Paulo!
Nós, do Rizoma, entendemos que é fundamental o fortalecimento da greve do SINTUSP, principalmente em seus piquetes, evitando que os cães do Estado sejam mandados para calar a voz daqueles e daquelas que lutam.

Resistência e Solidariedade!

Salud.

[AMANHÃ] EM DEFESA DOS TRABALHADORES DA USP EM GREVE!

A reitoria em conjunto com o governo do estado de São Paulo e com os burocratas da Universidade investem na ofensiva contra os trabalhadores e trabalhadoras em greve na USP.

Devemos mais do que nunca estar ao lado dxs trabahadorxs para evitar que outra intervenção da polícia militar aconteça na USP!

Cada vez mais, por todo o país, a repressão se torna regra. A democracia burguesa demonstra sua verdadeira face quando a luta de classes se intensifica. Isso é prova de que quando as de baixo se movimentam, os de cima tremem.

TODO APOIO À GREVE DXS TRABALHADORXS!

Texto do evento:

CHAMADO AOS ESTUDANTES DA USP

Frente à ameaça de corte dos salários dos grevistas e à liminar que permite o uso da força policial para reintegração de posse dos prédios piquetados, chamamos os estudantes, o DCE e os centros acadêmicos a fortalecer nossa resistência ao autoritarismo do Reitor Zago.

Há dois meses em greve, atravessamos a Copa e as férias de julho fortalecidos.

Em agosto tem reitor que vai chorar!

Há uma semana da volta as aulas o Reitor e o governo tentam acabar com a nossa greve, pois temem a aliança entre trabalhadores e estudantes em defesa das nossas reivindicações.

A situação é urgente e contamos com o apoio de todos, juntos somos mais fortes!

TODOS À ANTIGA REITORIA, EM FRENTE À BIBLIOTECA BRASILIANA, SEGUNDA-FEIRA 6H DA MANHÃ!

NÃO TEM ARREGO