Esta quinta-feira tem assembleia geral de estudantes da USP! Participe e fortaleça o movimento estudantil!

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A greve das/os funcionárias/os se massifica e se fortalece a cada dia. No domingo, dia 03 de agosto, a USP se viu novamente sob intervenção militar, pois a radicalidade de trabalhadoras/es em luta provocou o patrão, e a justiça burguesa concedeu à USP uma “liminar de reintegração de posse” para impedir os piquetes, métodos historicamente utilizados pela classe  trabalhadora. A  resposta ainda é uníssona: NÃO TEM  ARREGO! E respondem a cada ataque da Reitoria com mais organização e disposição para avançar nas suas pautas!
Em maré contrária, o movimento estudantil se atolou em uma inércia de férias acadêmicas. Funcionárias/os sustentaram  a greve durante todo o mês de julho e  agora contam com o retorno massivo de estudantes ao campus para avançarmos lado a lado na greve.  A  greve de trabalhadoras/es nos ensinou uma lição: se entramos em uma greve, que  entremos pra valer. Construir uma greve significa assumir  responsabilidades e tarefas, significam muitas horas de sono perdidas e trabalho intenso. Mas também nos lembra a todo momento que estamos em luta por uma causa justa e que somos muito mais fortes quando caminhamos ombro a ombro. Só assim conseguiremos freiar a reação da reitoria e da PM.
Para   reorganizar o movimento estudantil, os centros  acadêmicos possuem papel fundamental. Cabe às entidades de base retomarem suas  assembleias, recuperarem seus comandos de greve  específicos no curso   para conseguirem organizar as/os estudantes e  voltar a massificar o   movimento. Os centros acadêmicos ao lado do Núcleo  de Consciência  Negra, do AmorCrusp e da EACH, mobilizados, possuem a força  que empurrará nossos eixos para a mesa de negociação com o Zago e deixará  claro  que ou ele atende às reivindicações grevistas, ou a USP   enfrentará a greve mais forte de sua história! E para organizar toda  essa potência é mais do que urgente reinstaurarmos o comando de greve estudantil com delegação eleita nas bases e mantermos a realização de nossas assembleias gerais para fortalecermos os eixos de greve estudantis já aprovados em assembleias anteriores.
Tudo  isso sem esquecer a defesa de nossas/os  lutadoras/es. A prisão de Fábio  Hideki, que já dura mais de quarenta  dias, não pode ser tratada com  naturalidade. Não à toa, ela vem  acompanhada da reabertura dos  processos contra as/os companheiras/os  da moradia retomada (presos/as em  2012) e das prisões pela ocupação da  reitoria de 2011. Não podemos deixar ninguém para trás, é essencial que se crie um calendário de lutas reais para barrarmos o avanço da repressão e da política privatista do governo do Estado.
Toda força à  greve unificada das três categorias!  Avancemos!