A Assembleia d_s trabalhador_s da USP realizada ontem (04/03) aprovou um trancaço do Portão 1 e aponta mais uma vez a disposição da categoria para um 2015 de luta radicalizada pautada pela ação direta.
Tod_s ao trancaço do P1!
A Assembleia d_s trabalhador_s da USP realizada ontem (04/03) aprovou um trancaço do Portão 1 e aponta mais uma vez a disposição da categoria para um 2015 de luta radicalizada pautada pela ação direta.
Tod_s ao trancaço do P1!
Reunidos em assembleia os estudantes da Universidade Estadual de Maringá deflagraram, assim como os estudantes da UEL e UNESPAR, greve estudantil por tempo indeterminado. Além disso, decidiram ocupar a reitoria da universidade até a realização de uma nova assembleia no dia de hoje, 04/03.
Hoje, portanto, haverá uma nova conversa com a reitoria e o movimento grevista decidirá se continua ou não a ocupação da reitoria da Universidade.
Além de lutarem contra o desmonte da educação pública, entre as principais demandas dos estudantes da UEM está a conclusão das obras do Restaurante Universitário que está fechado há anos para reforma sem data de previsão para conclusão das obras.
Há quase quatro anos sem fazer greve, o SINTUSP segue em uma mobilização que persiste há mais de dois meses em resposta ao 0% que a reitoria ofereceu de reajuste salarial. Com a realização de diversas atividades e constantes assembleias de base lotadas, observa-se a massificação do movimento com um amplo respaldo entre todas/os as/os funcionárias/funcionários. Além disso, a luta segue radicalizada através de trancaços, piquetes e atos de rua demonstrando a força que as/os trabalhadoras/trabalhadores enxergam na ação direta como método de luta e resistência.
Entretanto, na última semana, houveram duas incisivas ofensivas da REItoria contra a mobilização legitima das/dos trabalhadoras/trabalhadores. O REItor do diálogo (Zago), em conjunto com os burocratas da universidade e com o amparo do Governo do Estado em parceria com a justiça burguesa, recusa-se a negociar com os trabalhadores. Ao contrário, ameaça seus salários e seu direito de greve com a força policial.
No início da semana foi expedido um ofício interno pelo CODAGE (Coordenadoria de Administração Geral) no qual era evidente o pedido para que os chefes das unidades apontassem as/os trabalhadoras/trabalhadores grevistas a fim de cortar seus salários. Logo na sexta-feira, 25 de julho, a REItoria informou que o Tribunal de Justiça de São Paulo havia solto uma liminar de reintegração de posse de prédios da USP onde a entrada havia sido bloqueada por piquetes, afirmando inclusive que forças policiais poderiam ser utilizadas para isso. (Saiba mais em: educacao.estadao.com.br/noticias/geral,usp-consegue-liminar-na-justica-para-impedir-piquetes-de-grevistas,1533969)
Em âmbito nacional, a repressão aos movimentos grevistas e as manifestações se intensificaram durante o ano e principalmente após o início da copa do mundo. Este fato pode ser demonstrado por meio da prisão de vários ativistas no Rio de Janeiro e em São Paulo, inclusive de Fabio Hideki que é estudante e funcionário da USP.
No estado de São Paulo não é diferente. A exemplo temos a repressão policial que sofreu a greve das/dos metroviárias/metroviários, a qual culminou com o saldo de diversas demissões em resposta a intensificação da luta de classes. O mesmo tratamento parece estar destinado ao SINTUSP, porém isso só demonstra que quando as/os de baixo se movimentam os de cima tremem, por isso a greve das/dos trabalhadoras/trabalhadores da usp é atualmente a mais forte e duradoura greve no estado de São Paulo!
Nós, do Rizoma, entendemos que é fundamental o fortalecimento da greve do SINTUSP, principalmente em seus piquetes, evitando que os cães do Estado sejam mandados para calar a voz daqueles e daquelas que lutam.
Resistência e Solidariedade!
Salud.
Eu acredito no poder do amor
mas eu acredito na boa violência
a fúria destruidora que arrasa o velho
o podre, o corrompido, o incorrigível
o molotov que queima e purifica
o soco na cara, uma barra de ferro
na cabeça careca de um nazi
o povo revoltado derrubando seu governo
superando em número e força
os aparatos repressivos
a explosão de sangue e adrenalina
a velocidade frenética das chamas
que queimam vitrines
eu queria acreditar que basta amor
para mudar o mundo
mas eu não posso
ser tão inocente
[Victor Pinduca]