Movimento Estudantil – mobilizações pelo Brasil

UNESP:

Reitorias ocupadas:

UNB

CARTA ABERTA DA OCUPAÇÃO DE REITORIA DA UNB

Hoje, ás 12hrs teve inicio uma assembleia sobre o ponto de pauta: Avaliação da Ocupação. Após longa discussão os/as estudantes deliberaram democraticamente pela MANUTENÇÃO DA OCUPAÇÃO. Tendo em vista que essa seria a única maneira de garantir que os processo de Criminalização do Movimento Estudantil e seus atores, os/as estudantes, não fossem “responsabilizados” pelo processo ilegal articulado pela REItoria e o reitor Ivan Camargo, assim como a garantia dos diretos básicos que têm sido negados aos diversos setores da universidade.
Após a deliberação da maioria em permanecer na ocupação, a Assembleia considerou, em sua conversa previa e pós-manutenção da ocupação, que os meios burocráticos, derrotistas e anti-democráticos, Como o CAD, não levariam à descriminalização, como a ação das/os estudantes, Centros Acadêmicos e projetos de extensão que estão sendo ameaçados a sofrer processos, legais engendrados por Ivan Camargo e sua sociedade de corte (reitoria).

Nesse sentido, exigimos as seguintes reivindicações:

1) Arquivamento imediato dos processos relativos ao “catracaço” e “happy hours”, descriminalizando os/as respectivos/as alunos/as e Centro Acadêmicos caluniados/as no referido processo.

2) Garantia de imunidade política, administrativa, civil e criminal a todos/as alunos/as que participaram da Ocupação em todo seu período de duração, seja em esfera penal e da administração universitária.

3) Responsabilização da REItoria pelos seus processos ilegais e arquivamento dos mesmos.

4) Reintegração e manutenção dos diretos dos Centros Acadêmicos, estudantes e projetos de extensão (Salsa UnB) com imediato estabelecimento de prazo para respostas encaminhativas a requerimentos de demandas relativas as mesmas.

Direitos básicos e garantidos por Atos da Reitoria, Resoluções, e afins, tem sido negligenciados. Entre eles, direito a um ônibus por ano para eventos acadêmicos para os Centros Acadêmicos, auxilio viagens individuais para estudantes, demora e negligencias nos processos da Assistência Estudantil, requerimentos de acessibilidade para Portadores de Necessidades Especiais – como a reforma do elevador do ICC Norte e reformas em calçadas e calçamentos -, pagamento das bolsas da PEC-G – atrasadas em 6 messes -, garantia de autonomia sobre os espaços dos Centro Acadêmicos – sem remoções involuntárias! -, não a criminalização da greve do SINTFUB e das aulas de salsa no ICC – que se configura como curso de extensão.
A lógica política da REItoria tem sido a mesma do Governo no que se refere aos atuais movimentos de manifestação no contexto da copa: repressão, criminalização e nenhum diálogo no sentido de avanço nas demandas populares. Nesse sentido, lutar por direitos dentro da Universidade é lutar por direitos para além dos muros da mesma.

Convocamos estudantes, técnicos, professores, terceirizados e movimentos sociais para participarem das atividades culturais de final de semana e agregarem-se a luta contra a criminalização do movimento estudantil e popular. Junte-se à Ocupação e contribua no avanço da luta por uma Universidade democrática que não criminalize seus atores políticos.

Acompanhe a Ocupação em: www.facebook.com/ocupacaounb

Comissão de Comunicação da Ocupação da Universidade de Brasília.
6 de junho de 2014.

UFMG

Alunos da UFMG insatisfeitos com a utilização do campus da pampulha como base militar e como território FIFA durante a Copa do Mundo ocupam agora a reitoria da Universidade.

Depois de um sarau com músicos e artistas no gramado do prédio, agora o grupo de alunos entra no prédio declamando poesia.

Ocupação Mauá – 230 famílias serão despejadas dia 15 de abril de 2014 mesmo com DIS (Prefeitura de SP).

Foi decidido que no dia 15 de abril de 2014 ocorrerá o despejo das 230 famílias que vivem na Ocupação Mauá, que irá completar 7 anos no dia 25 de março de 2014.

Em reunião dia 13 de março, às 10h no Batalhão da Av. Rio Branco, para organização da ação da polícia o tema era logística: como iriam tirar as mais de mil pessoas que vivem ali, sem absolutamente nenhum questionamento de onde elas seriam levadas, o que ocorreria com as crianças que estão na escola, etc. O prazo dado é de 32 dias a contar da data de 13/março.

O prédio, localizado na Rua Mauá nº 340, é particular e os proprietários não pagam o IPTU desde 1973, acumulando uma dívida de quase R$ 2,5 milhões.

“Ficamos sabendo da liminar de reintegração por meio da intimação que chegou na ocupação para a reunião no batalhão, há cerca de uma semana atrás.” Ivanete Araújo, coordenadora na Ocupação Mauá.

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