Vigília no bloco A! Contra o despejo de Amanda e seu filho do CRUSP.

Na madrugada de 18 de março de 2010 estudantes moradores do CRUSP, reunidos em assembleia, deliberaram a ocupação do térreo do bloco G, espaço de moradia estudantil invadido pelo Departamento de Promoção Social, extensão da SS (Serviço de Assistência Social).

Amanda não estava presente nesta assembleia e não ocupou, mas foi expulsa por reivindicar o histórico de militância do conjunto residencial, a expansão de vagas da moradia estudantil – a devolução dos blocos K e L invadidos até hoje pela reitoria – transparência do processo seletivo e do orçamento/investimentos do Serviço de Assistência Social da USP, o fim do sistema de vigilância politico social dos estudantes residentes CRUSP e o fim do programa de tratamento psiquiátrico compulsório para alunos indisciplinados. Por isso foi envolvida em relatórios produzidos exclusivamente para controlar e delatar estudantes que manifestam ideias contrárias aos interesses da reitoria e da assistência nada social.

Amanda esta impedida de concluir sua licenciatura pela Universidade de São Paulo. É mãe, filósofa, atriz e diretora de teatro e aluna que reinaugura as expulsões baseadas no estatuto de 1972.

Com a expulsão arbitrária, perdeu também o direito a sua vaga no CRUSP, e agora será expulsa também de sua moradia, junto a seu filho de 11 meses(!) por ordem da SAS. Estamos em vigília desde domingo, 31, para impedir este despejo, marcado para segunda do dia 01\10\2012. O oficial de justiça e assistentes sociais ainda não deram as caras. Montamos uma programação para manter a vigília durante o final de semana. Cole! Participe ativamente!

A única reintegração que deve acontecer é de todxs xs expulsxs à universidade. Não vamos abandonar a vigília. Fim dos processos! Fora PM! Fora Rodas!

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Inscrições Terceiro Encontro de Estudantes Libertárixs

IIIEEL chamada + cartaz + programação em pdf

O que é o Encontro de Estudantes Libertárixs?*

O primeiro EEL ocorreu em Santos no começo do ano. Nesse encontro, decidimos que para fortalecer a luta estudantil precisamos de organização horizontal, sem hierarquias, a nivel regional e nacional. Daí surgiu a proposta de trabalharmos na criação de coletivos regionais, enquanto continuamos fomentando os encontros para debatemos e aprimoramos nossas formas de luta.

No segundo encontro, em São Paulo, aprofundamos debates do primeiro encontro e começamos outros, chegando cada vez mais próximos de definir quais são os princípios que nos unem.

A proposta do EEL, enfim, é encontrar uma forma de organização que seja pautada pelos princípios libertários de atuação, dentre os quais destacamos autonomia, autogestão, ação direta, federalismo e solidariedade.

Entendemos que um movimento de luta não pode depender de organizações estatais, partidárias ou capitalistas para manter-se. Um movimento forte precisa de autonomia política e autogestão dos próprios recursos. Pra quê? Para poder aplicar a ação direta sem ter o rabo preso, para tomar para si o protaginismo nas mudanças sociais. Para, quem sabe, vencer.

Federalismo é o sistema que coloca todas as organizações de base (coletivos regionais) em relação horizontal, permitindo que se articulem lutas estruturais e que se criem e reforcem nossas relações de solidariedade.

Buscamos com isso um movimento que tenha capacidade de avançar na luta contra a precarização e privatização do ensino sem reproduzir a lógica das relações de hierarquia, colocando todxs em pé de igualdade para lutar contra o inimigo comum.

* Libertárias e libertários.

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