[Informe] Ato contra o assédio moral e a reintegração na prefeitura do campus.

A Paralisação de trabalhador_s na prefeitura do campus completa 10 dias hoje. Apesar da reitegração de posse feita ontem pela polícia militar para acabar com o piquete, a mobilização segue firme com um ato contra o assédio moral machista e homofóbico por parte da chefia, e contra a repressão policial. O ato está sendo chamado pela secretaria de mulheres do Sintusp.

O Ato acontece agora às 11h e é muito importante que estudantes somem nessa luta. Devemos apostar na unidade com trabalhador_s para avançarmos sobre a reitoria com métodos piqueteiros e democracia direta. Em unidade somos muit_s e somos fortes. Não podemos permitir que trabalhador_s sejam impedidos de lutar por seus direitos, precisamos del_s na luta ao nosso lado para enfim conquistarmos nossas pautas.

evento no facebook: https://www.facebook.com/events/441368849362387/

ato

Hoje tem Assembleia Geral de Estudantes da USP – 16/04 18h

assembleia

Segue abaixo texto do panfleto que entregamos durante a assembleia, e também pode ser acessado em pdf neste link: panfleto assembleia 16-04(1)

Terça e quarta-feira desta semana foram dias emblemáticos!!!

O dia 14.04 começou com os trabalhadores da USP aprovando em assembleia geral o apoio à reivindicação de Cotas Raciais e Sociais e mostraram que mais uma vez são um exemplo de radicalidade ao aprovarem um trancaço para o dia nacional de mobilização contra o PL 4330 da terceirização! E o dia 15 com certeza entrará para a história com a quantidade de ações radicalizadas da classe trabalhadora!

Estes dois dias, tanto com a ocupação do IPEN na terça quanto com o trancaço de ontem – que culminou em um ato no metrô Butantã pela reintegração dos metroviários demitidos – marcaram a importância da união entre estudantes e trabalhadores. Sem esta aliança estes dias não teriam ocorrido com a força e radicalidade que tiveram.

Mostramos que estamos dispost_s a a lutar contra a precarização da permanência estudantil e das condições de trabalho. E que na luta pela implementação imediata de COTAS RACIAIS não vai ter arrego nenhum!

2014 foi um ano de muita aprendizagem para o Movimento Estudantil que pôde crescer com as décadas de experiências do combativo SINTUSP. A ocupação do C.O. foi um importante passo! Agora o desafio é conseguir organizar os estudantes para responder conjuntamente esta avalanche de ataques contra nós!

Nesta assembleia precisamos aprovar em coro a reivindicação de cotas raciais e sociais, defendida há tantos anos pela Frente Pró-Cotas da USP e precisamos avançar, pois a entrada de estudantes negros e pobres não pode se deparar com ainda mais um filtro social: as dificuldades para concluir a graduação. Aprovar cotas precisa caminhar lado a lado com a ampliação das políticas de permanência estudantil.

O fechamento de vaga nas creches e do bandejão da prefeitura são mais um duro golpe contra aqueles que mais precisam. É a reitoria atacando os poucos suportes que estudantes pobres tem para conseguir concluir uma universidade que foi criada apenas para os filhos da elite. A contratação de mais funcionários é urgente para que a creche continue existindo e os demais bandeijões não sejam fechados um por um.

Contra a ideologia do individualismo, devemos fortalecer a solidariedade! Devemos nos solidarizar com todas as greves de trabalhadores que se levantam contra este sistema de exploração! E agora, precisamos formar fileiras de estudantes em apoio nos atos dos professores do Estado de São Paulo que estão há mais de 1 mês em greve contra o arrocho salarial! Esta sexta-feira devemos tomar o vão do MASP, à tarde, e deixar claro que a luta é uma só!

Estudantes e trabalhadores da USP unidos pelas COTAS RACIAIS E SOCIAIS, por CONTRATAÇÃO IMEDIATA DE MAIS FUNCIONÁRIOS e em DEFESA DA PERMANÊNCIA ESTUDANTIL!

Construir para além dos portões universitários a solidariedade com outras categorias de lutadores e barrar o PL 4330 e os demais ataques do governo federal contra a classe trabalhadora!

É importante que a próxima assembleia geral de estudantes seja marcada e que retornemos para as assembleias de curso com o objetivo de aprofundar o debate acerca da conjuntura e pensar propostas para avançar na mobilização.

Por cotas, permanência e contratação!
Greve geral, piquete e ocupação!

Informe completo sobre dia 14.04 na USP

INFORME COMPLETO SOBRE AS AÇÕES DESTA TERÇA FEIRA NA USP:

O dia 14.04 ficou marcado por uma série de acontecimentos em decorrência do CO que aconteceria às 14h, cuja pauta era o estatuto da USP. Logo pela manhã, o Sintusp aprovou em assembleia a continuação da paralisação no dia 15 com trancaço no P1 em apoio às manifestações contra a PL 4330, a PL da terceirização. s trabalhadores ainda reiteraram: contra o assédio moral, contra a privatização, que não se deliberasse nada sobre estatuto no CO desse dia e apoio a_s negrs.

Em seguida, estudantes e funcionári_s sairam em ato até o IPEN, uma área militarizada na cidade universitária para onde foi transferido o CO. O ato chegou ao IPEN por volta de 14h30, pouco depois, a Ocupação Preta, trazendo suas demandas: um documento reivindicando a entrada de 4 integrantes do movimento no CO e que esse deliberasse sobre a aprovação de cotas raciais de uma vez, que a USP comece a deixar de ser racista. Ou entravam 4 ou entrava todo mundo.
Pressionado, a princípio o CO havia permitido a entrada dess_s 2 integrantes, no entanto, recebemos a informação de que houve uma manobra, ess_s 4 integrantes foram levadas à uma reunião à parte do Conselho Universitário.

Frente a isso foi deliberado que o CO fosse ocupado naquele momento, a resposta foi rápida, estudantes e trabalhador_s se juntaram em defesa das cotas, em apoio à Ocupação Preta.
O Conselho Universitário acabou ali, decidiu pelo seu término por conta da ocupação, decidiu negligenciar a questão.

O reitor Zago saiu escoltado, às pressas. Não quiserem tratar de cotas, tentaram deslegitimar o movimento d_s negr_s, manobraram e jogaram para outra instância da USP a decisão: a reunião da comissão de graduação que ocorrerá dia 16.04 às 14h na Veterinária.

Com os relatos d_s integrantes da Ocupação Preta sobre a reunião para a qual foram empurrad_s, a tão esperada Assembleia Geral estudantil foi convocada. Precisamos nos organizar, o recuo da burocracia quando é cobrada já apareceu, agora precisamos avançar nas pautas do movimento estudantil. A assembleia demorou para ser convocada mas chegou. Cabe a nós agora uma organização em unidade para nos defender dos ataques e reivindicar as pautas.

TODOS À ASSEMBLEIA GERAL ESTUDANTIL!

 

assembleia

Calendário de mobilização da semana – TRANCAÇO E ASSEMBLÉIA GERAL!

Queremos ver uma mobilização articulada nos fóruns de democracia direta e radicalizada para conquistarmos nossas pautas!

Estudantes negr_s já estão lutando por Cotas na USP há muito tempo e agora lutam com radicalidade pela pauta! Está mais do que na hora de seguirmos com mais seriedade e dedicação nessa luta! Todos à assembleia geral na quinta-feira!

Estudante que luta por cotas e permanência fica em unidade com a luta de trabalhador_s! Devemos tod_s somar forças no trancaço de amanhã!

Também é importante continuarmos solidariedade à luta de professor_s do estado, os ataques são muitos e o inimigo é o mesmo! Chega de precarização das condições de trabalho!

E contra a PL 4330 que joga no lixo as conquistas trabalhistas: tomar as ruas na quarta-feira, dia 15 de abril!

calendário

 

 

PARALISAÇÃO na USP! Construir a paralisação lado a lado com trabalhadoras e trabalhadores!

paralisacao14-04bracoscruzadosDia 14/04, Terça-feira, tem PARALISAÇÃO na USP!

Terça-feira, dia 14, tem reunião do “Conselho Universitário” e já sabemos que Zago e os burocratas tentarão votar uma política de acesso à universidade que caiba bem aos seus interesses. Interesses que – já sabemos – vão na contramão do que o movimento estudantil defende. Por isso, é fundamental fazermos um ATO em frente do local em que vai acontecer o conselho universitário e, assim como fizeram os lutadores da OCUPAÇÃO PRETA, tensionar os burocratas!

Esta paralisação foi iniciativa da mobilização das trabalhadoras e trabalhadores em assembleia, organizad_s no sindicato, como parte de uma série de ações para fazer frente aos abusos e imposições da reitoria. O movimento estudantil não pode ficar inerte! Mesmo sem uma assembleia geral, o que dificulta enormemente uma articulação do M.E. como um todo, diversos cursos fizeram o debate sobre a necessidade da paralisação unificada de estudantes e trabalhadores e dia 14 estarão presentes no ato em frente ao C.O e realizarão atividades em seus locais de estudo.

Os ataques à permanência estudantil não estão desvinculados dos ataques às/aos trabalhador_s. Fazem parte de um mesmo processo de precarização do trabalho e das condições de estudo. A unidade entre nossas categorias é uma necessidade para nos defendermos contra um inimigo comum!

Terça-feira, temos que fomentar ainda mais essa aliança e construir a paralisação em nossos cursos! Convencer o setor estudantil a quebrar com a normalidade da sala de aula e – fora desta – construir a luta pela permanência estudantil, exigindo a abertura de contratações e se posicionando contra o corte de vagas nas creches e nas bolsas. Construir lado a lado com os trabalhadores a campanha salarial de 2015 e avançar com a reivindicação de cotas raciais e sociais!

COTAS JÁ!

PERMANÊNCIA ESTUDANTIL!

ALIANÇA COM TRABALHADORAS E TRABALHADORES!

Rizoma – Tendência Estudantil Libertária

rizoma@riseup.net

12/04/2015