Até quando teremos esse discurso, que só fica no plano das ideias, de democratização da universidade e da necessidade de um movimento estudantil classista?!
Só vamos verdadeiramente quebrar os muros dessa universidade, quando xs estudantes, ao invez de alimentarem uma relação individualista e oportunista com a S.Remo, começarem a entender que lá moram pessoas, trabalhadores e trabalhadoras, muitxs terceirizadxs e explorados pela nossa universidade.
Que possamos lutar lado a lado com a comunidade!
Fortalecer luta da S. Remo!
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DIA 05/11 (SEGUNDA-FEIRA) ÀS 16hs NO SINTUSP
A comunidade São Remo, onde residem milhares de trabalhadores efetivos e terceirizados e, localizada ao lado da USP, foi ocupada na última quarta-feira pela Policia Civil e Militar, supostamente com o objetivo de apreender os responsáveis pelo assassinato de um policial na região e de combater o tráfico de drogas. Neste dia, os moradores que já sofrem cotidianamente com a falta de condições adequadas de saneamento básico, coleta de lixo, tratamento de esgoto e moradia há vários anos vêm sendo vítimas da brutal ação da PM, que se utilizou de cães de guarda, um enorme contingente de policiais, forte armamento, fechamento das áreas onde as mães deixavam suas crianças como o Circo Escola e até a cavalaria para sitiar e reprimir seus moradores. São milhares de famílias que estão sofrendo com os chamados toques de recolher, sendo proibidas pela policia de permanecer nas imediações de suas próprias casas, vítimas de todos os tipos de agressões dentro de suas próprias casas que estão sendo invadido pela PM a mando do governo do Estado de São Paulo, o que caracteriza uma enorme e absurda violação dos direitos humanos. Os interesses envolvidos nesta operação, extrapola sua aparência que na verdade esconde as constantes ameaças de desalojamento que os moradores a São Remo vinham sofrendo por parte da reitoria e do governo, sob o nome de um “projeto de reurbanização”. Hoje a mesma situação pela qual passa a São Remo se repete em áreas da cidade e do estado, como na comunidade de Paraisópolis que também foi militarizada pela PM, com ameaças de toque de recolher e a multiplicação dos assassinatos causados pela PM. Na USP há anos estudantes, trabalhadores e professores vêm lutando contra a militarização da universidade e que estão sendo perseguidos politicamente por isso, correndo o risco de ser demitidos e expulsos da universidade por lutar por uma universidade pública, gratuita e a serviço dos trabalhadores. Por tudo isso, estamos convocando trabalhadores efetivos, terceirizados, estudantes, professores, ADUSP, DCE e entidade de direitos humanos, e os próprios moradores para uma reunião onde estarão a Associação de Moradores e o nosso sindicato, para preparar um plano de luta para por um basta nas ameaças de desalojamento e da repressão policial aos moradores.
http://soundcloud.com/anarkofunk/mix-porto-maravilha-upp-para