Nota de apoio à paralisação de terceirizadxs na UFF (Rio de Janeiro)

Nós, do Rizoma, declaramos todo apoio às trabalhadoras e trabalhadores terceirizadas/dos da UFF (Universidade Federal Fluminense) de Niterói que seguem em paralisação desde o dia 12/03 depois de inúmeros atrasos de seus salários.

O combativo piquete nos portões do campus do Gragoatá (no dia 13/03) feito pel_s trabalhador_s da empresa terceirizada Luso-Brasileira garantiu-lhes receber o salário de fevereiro e serviu de inspiração para as/os trabalhadoras e trabalhadores da Croll e da Vpar que estão realizando piquetes nos portões (nossos queridos trancaços) desde ontem (17/03), e permanecerão em paralisação até o pagamento de seus salários.

A UFF e seus alto-burocratas partilham da culpa, já que não pagam as concessões às empresas terceirizadas desde o início do ano, visto o corte orçamentário do Governo Federal às Universidades (que sempre recai sobre trabalhador_s e estudantes, como na “crise” da USP e outras universidades). As empresas por sua vez tem dinheiro em caixa, mas sustentam seus lucros com o não pagamento dos salários e impõem a fome aos/às trabalhador_s.

Estudantes e o SINTUFF estão apoiando ativamente os piquetes e organizando suas categorias nesse processo de acirramento da luta. Nós enviamos, desde São Paulo, nossa solidariedade aos que se levantam contra os interesses do capital e defendem a classe trabalhadora!

CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO!

NÃO PAGAREMOS PELA CRISE DA BURGUESIA!

TODO APOIO AOS PIQUETES D_S TRABALHADOR_S DA UFF!

 

[Informe] Reitoria da PUC/SP é ocupada por estudantes na noite de 17/mar

Nós, do Rizoma, declaramos todo o apoio à ocupação da Reitoria e estamos a postos para apoiar _s companheir_s em luta com o que for necessário. Por enquanto fazemos a divulgação do documento enviado pela Comissão de Comunicação.

TODO APOIO À OCUPAÇÃO DA REITORIA DA PUC!

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Nota à imprensa:

Na noite desta terça feira, 21 de Março, cerca de 400 estudantes da PUC-SP
ocuparam a Reitoria da Universidade. Eles realizaram uma assembleia geral
por volta das 19 horas e deliberaram pela ocupação.

A ocupação se dá após algumas semanas de mobilizações em que o corpo
estudantil cobrou uma audiência pública com a Reitoria e a Fundação São
Paulo (Fundasp), mantenedora da PUC, para que se abrisse um diálogo com a
comunidade acerca da crise financeira da PUC-SP e os consequentes cortes no
orçamento, que resultaram na demissão de professores e funcionários, além
da retirada do subsídio do Restaurante Universitário – o preço do bandejão
subiu de R$5,60 para R$10,34. Os subsequentes aumentos no valor das
mensalidades também foram citados nos atos e assembleias realizados desde o início das aulas.

Diante da recusa da direção da Universidade em comparecer diante da
comunidade, esclarecer a causa dos problemas financeiros enfrentados e
abrir as contas da PUC, o movimento criou uma comissão de negociação para
iniciar diálogo com a Reitoria.

As reivindicações do Movimento Estudantil da PUC-SP são:

– Volta do subsídio para todos os estudantes no bandejão.

– Assembleia Estatuinte: Pelo fim da lista tríplice e do Conselho
Administrativo (CONSAD)

– Creche para os filhos de estudantes, professores e funcionários.

– Audiência pública com a Reitoria e a Fundasp já.

– Reabertura de turmas nos cursos de Filosofia, Geografia, Serviço Social,
História e Ciências Sociais.

– Fim da precarização dos contratos de trabalho dos professores

A comissão de comunicação deve soltar em breve um manifesto mais detalhado sobre as reivindicações e os próximos passos do Movimento.

São Paulo, 18 de Março de 2015.

Comissão de Comunicação da Reitoria Ocupada