Definir os eixos e bandeiras da mobilização.
Eleger um comando de greve.
Democratizar, de fato, a USP.
Derrubar a burocracia.
Quarta, às 18h, no vão livre da História e da Geografia (FFLCH).
A que(m) serve a Universidade de São Paulo?
No dia 21.05 (quarta-feira), trabalhadoras/es e professoras/es, frente ao arrocho salarial decretado pelo CRUESP, paralisaram suas atividades e, em suas assembleias, deliberaram por greve a partir da próxima terça-feira (27.05). Nós, estudantes, também o fizemos, mas com a diferença de que ainda não decidimos o porquê entraremos.
Está claro o plano da Reitoria e do Governo do estado: imediatamente, após a constatação da “crise orçamentária” da USP, a burocracia não perdeu tempo e apresentou um pacote de medidas que, contando com o apoio da mídia, demonstra a intenção de privatizar a universidade. Não devemos hesitar em nossa resposta:
a privatização NÃO PASSARÁ!
Diante disso, precisamos nos posicionar enfaticamente contrárias/os à política dos de acima, construindo nossa luta a partir de eixos que possibilitem a aliança com outros setores da população que ainda não estão dentro da universidade. Assim, devemos exigir a implementação de cotas sociais e raciais, o aumento do número de bolsas de auxilio – com reajuste proporcional ao dos salários de professoras/es e trabalhadores/as – e mais moradias para estudantes pobres.
Os burocratas policialescos da USP mandaram e mandam seus cães contra as pessoas que se mobilizaram nas anteriores greves e ocupações. Não vamos esquecer e nem abandonar as/os compas processadas/os, eliminadas/os e demitidas/os.
Unificar a luta pelo fim de todos os processos!
A USP não precisa de mais verbas, o que está em jogo é uma questão de prioridades!
Construir uma luta unificada contra o arrocho salarial e por políticas reais de acesso e permanência estudantil!
Nenhum passo atrás: avancemos!