A história já é meio que conhecida: a burocracia universitária de forma extremamente abusiva e autoritária retira um espaço estudantil sem o mínimo de debate com o conjunto dxs estudantes.
É uma história que tem se repetido diversas vezes em praticamente todas as universidades brasileiras, principalmente nas estaduais paulistas. Obviamente essas historias contam com suas próprias singularidades, originárias de suas geografias e seus desenvolvimentos únicos.
A bola da vez é o gramado de fronte ao Instituto de Artes da Unicamp, um espaço importante de vivência para xs estudantes – principalmente deste instituto -, local de reuniões, de estudo, de obtenção de ricas experiências que transcendem o limitado espaço da sala aula. É o típico local perigoso: ele permite a criação, ao invés da mera reprodução. Permite o questionamento dos espaços regrados, burocratizados. Aquelx que goza da liberdade que é cerceada na sala de aula é perigosx aos olhos da reitoria.
O motivo da tomada do espaço é a construção de uma biblioteca – Biblioteca de Obras Raras da Unicamp (BORA) . Parece um nobre motivo à primeira vista, mas xs estudantes não deixaram de questionar da razão delxs precisarem perder seu espaço para a construção desse prédio, que para além dos motivos já expostos, também seria construído em uma das poucas áreas verdes restantes na região do Ciclo Básico da universidade.
RESISTIR
Só peixe morto anda com a correnteza! Xs estudantes do IA já deram sua resposta a medida autoritária da reitoria. Há mais de uma semana ocupam o gramado e promovem arte, festa, política, vida. E fazem um chamado: BORA ocupar o gramado?
Saiba mais da luta dxs estudante na página do facebook:
https://www.facebook.com/ocupacao.ia
Aqui segue uma reportagem sobre o caso:
http://www.youtube.com/watch?v=GBDdeF0E7YY
“Raros são os espaços estudantis.”